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História de Roma

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Por:   •  29/10/2014  •  Artigo  •  1.866 Palavras (8 Páginas)  •  222 Visualizações

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LOCALIZAÇÃO

e

CARACTERÍSITCAS GEOGRÁFICAS

Roma é formada por uma parte continental (Europa), uma parte peninsular (Península Itálica) e insular (com a maior ilha a Sicília) , localizada no sul do continente europeu, ocupando a Península Itálica, as ilhas da Sardenha, Sicília e Córsega. Conheceu seu apogeu dominando o norte da África, Oriente Médio, Europa Ocidental.

Origem de Roma:Explicação mitológica: Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.

Origem de Roma: explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)

A fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região Itálica: Gregos, Etruscos e Italiotas (Latinos e Sabinos). Iniciada por Rômulo em 753 a.C, com a fundação de Roma, estendeu seu período monárquico até 509 a.C.

Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.

A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.

Reis latinos e sabinos:

Rômulo (753 a.C. - 716 a.C.)

Numa Pompílio ou Panfílio (716 a.C. - 673 a.C.)

Túlio Hostílio (673 a.C. - 641 a.C.)

Anco Márcio (641 a.C. - 616 a.C.)

Reis etruscos (Tarquínios):

Tarquínio Prisco (616 a.C. - 578 a.C.)

Sérvio Túlio (578 a.C. - 534 a.C.)

Tarquínio o Soberbo (534 a.C. - 509 a.C.)

ORGANIZAÇÃO SOCIAL:

Os principais grupos sociais que se construíram em Roma eram os Patrícios, os Clientes, os Plebeus e os escravos.

Patrícios: eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração.

Clientes: eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social. Constituíam ponto de apoio da dominação política e militar dos patrícios.

Plebeus: eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos agrícolas. Apesar do nome referir-se ao povo, haviam plebeus ricos.

Escravos: Representavam uma propriedade, e, assim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços. Muitos escravos também eram eventualmente libertados.

ORGANIZAÇÃO MILITAR:

Roma foi um Estado militarista cuja história e desenvolvimento sempre foram muito relacionados às grandes conquistas militares, durante os seus doze séculos de existência. Então, o tema central a ser falado quando se discute a história militar da Roma Antiga é o sucesso conseguido pelos exércitos romanos em batalhas campais que garantiam sua hegemonia, desde a conquista da península Itálica às batalhas finais contra os bárbaros.

A maior prova do sucesso militar do Império Romano foi sua expansão territorial, pela qual Roma passou de uma simples cidade-estado para um verdadeiro império, que abrangia boa parte da atual Europa Ocidental, boa parte do norte da África e uma parte da Ásia. Essas grandes conquistas militares do Império Romano se deram pelo avanço da ciência militar que ela desenvolveu, inovando cada vez mais na indústria bélica. Eles criaram armas que envolviam tática e força, como o corvo, o gládio, o pilo e a catapulta; mas também deve-se ressaltar que as conquistas romanas se deram pela grande organização e empenho dos exércitos.

República Romana (509 a.C. a 31 a.C) Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules (ministros, sendo um patrício e um plebeu) e pelos tribunos da plebe (representantes plebeus no senado). 

A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida.

Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).

O primeiro triunvirato: foi uma aliança política informal estabelecida em 59 a.C., na República Romana, entre Júlio César, Pompeu, o Grande e Marco Licínio Crasso, que haveria de se prolongar até 53 a.C.. Em Roma, o início da década de 50 a.C. foi marcado pela união de três homens: Júlio César - acabado de ser eleito cônsul, embora fosse um out-sider político; Pompeu - extremamente popular junto dos cidadãos devido às suas conquistas militares, mas desprezado pela classe senatorial pela falta de sangue azul da sua família; Crasso - considerado o homem mais rico de Roma, mas a quem faltava influência política. Uma vez que César não tinha aliados políticos, Pompeu não conseguia obter terras de cultivo para os veteranos das suas legiões e Crasso não era levado a sério na sua ideia de conquistar o Império Parto, os três juntaram-se para unir esforços.

O segundo triunvirato: foi estabelecido em 43 a.C., na República Romana, entre Marco António, Otávio e Lépido, prolongou-se até 33 a.C.. Este triunvirato foi uma aliança política formal. Com o nome oficial de Triunviros para a Organização do Povo (em Latim: Triumviri Rei Publicae Constituendae Consulari Potestate), o triunvirato foi legislado pela Lex Titia e aprovado pela Assembleia do Povo, conferindo poderes universais aos

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