História do Brasil império
Por: AnaCarolVitoria • 26/11/2015 • Relatório de pesquisa • 5.364 Palavras (22 Páginas) • 281 Visualizações
História do Brasil Império
Pergunta 1: A Constituição de 1824 – que sendo outorgada, deveria ser tratada por Carta Constitucional, definia de que maneira o voto? E a divisão dos poderes no Estado?
a. Voto fechado e direto; divisão em três poderes distintos.
b. Voto aberto, indireto e censitário; os poderes eram divididos em quatro (executivo, legislativo, judiciário e o moderador).
c. Voto aberto e não censitário; divisão em três poderes distintos.
d. Voto secreto, indireto e censitário; os poderes eram divididos em três (executivo, judiciário e o moderador).
e. Voto aberto e direto, com a ampliação da cidadania a mulheres e ex-escravos; três poderes (executivo, legislativo e judiciário).
Comentário: além do voto indireto e censitário, os poderes eram quatro, cabendo ao imperador o poder executivo e também o poder moderador.
Pergunta 2: A reação mais enfática à outorga da Constituição de 1824 partiu do então Norte do Império, pela união de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, na chamada Confederação do Equador, que defendia:
a. Uma monarquia parlamentar com poder legislativo popular.
b. Uma república comunista e a supressão do escravismo.
c. Uma república antiliberal e ligada em federação ao Rio de Janeiro.
d. Uma república popular, mas com manutenção do tráfico e do trabalho escravos.
e. Uma república, o liberalismo e a ruptura com o Rio de Janeiro.
Comentário: essas características da Confederação do Equador levaram ao desenvolvimento do federalismo por meio da criação de uma república.
Pergunte 3: Dentre os fatores da chamada crise do I Reinado, podemos indicar:
a. A aproximação de Pedro I dos absolutistas portugueses, representados por D. Miguel; a vitória contra o separatismo uruguaio, mas com altos custos; e a descoberta dos termos do tratado de reconhecimento da independência do Brasil com Portugal.
b. A falência do Banco do Brasil; a derrota na Cisplatina; a sucessão portuguesa; a vitória sobre Confederação do Equador; e o reconhecimento da independência.
c. A longa permanência da Confederação do Equador, desgastando a imagem de Pedro I; e a falência do Banco do Brasil.
d. a derrota na Cisplatina para o Paraguai; os altos custos da Corte, que cobrava impostos; e o descaso de Pedro I com a sucessão portuguesa.
e. o distanciamento do imperador, tanto em relação aos brasileiros quanto em relação aos portugueses; os escândalos de desvio de verbas no Banco do Brasil; e a sucessão portuguesa.
Comentário: a imagem do imperador se desgastou demais com as crises e seu grande interesse nos assuntos da sucessão portuguesa, aliado aos problemas com o Banco do Brasil, tornaram a situação insustentável, contribuindo imensamente para a abdicação.
Pergunta 4: Em 1815, o Brasil era elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves – o centro decisório do Antigo Regime Português estava no Rio de Janeiro e, para que o Estado funcionasse, impostos eram cobrados e havia uma burocracia de Estado organizada e uma Corte estruturada ainda nos moldes do Antigo Regime. Uma reação a esse estado de coisas foi a Revolução Pernambucana em 1817, que defendia fundamentalmente:
a. A democracia popular direta como forma de governo.
b. O fim do domínio português sobre todo o Brasil e a união com a Espanha.
c. A República e a suspensão dos impostos cobrados pelo Rio de Janeiro.
d. A democracia popular indireta, além da manutenção da Inquisição como mecanismo de combate às heresias.
e. A manutenção da monarquia dos Bragança no comando do Brasil, desde que aceitassem os termos de exigências dos rebeldes pernambucanos.
Comentário: havia a percepção de que a Corte estava cobrando impostos demais e a opção foi romper por meio da criação de uma república, o que era inaceitável para o governo no Rio de Janeiro.
Pergunta 5: No Rio de Janeiro, a Corte Portuguesa, além do ineditismo da situação, provocou mudanças econômicas, políticas e sociais, alterando o cotidiano das pessoas. Como evidências dessas transformações no Rio de Janeiro e do Brasil, temos:
a. Criação do Brasil, Jardim Botânico, ministérios, imprensa, teatro, Corte com uma recente nobreza com uma efusão de títulos.
b. diminuição de impostos e equiparação de brasileiros e portugueses nas funções públicas.
c. transformação do Brasil em metrópole e Portugal em colônia.
d. transferência da capital para o Rio de Janeiro, uma vez que, antes da chegada da Corte, a capital era a cidade de Salvador.
e. guerra civil em Pernambuco, estourando imediatamente após a chegada da Corte como uma reação ao absolutismo instalado no Brasil.
Comentário: o Rio de Janeiro passou por uma rápida modernização em diversos setores e as criações referidas são a essência dessas mudanças.
Pergunta 6: Não se deve atribuir a independência do Brasil a um único gesto, a uma pessoa e muito menos a uma única data. A ruptura teve raízes mais profundas que um simples golpe e diversas demandas se apresentavam e se chocavam no contexto. Pedro, depois Pedro I, não estava só – recebeu o título de Defensor Perpétuo do Brasil – teve apoio na Guerra de Independência e os embates entre o Rio de Janeiro e Lisboa eram constantes. Assim:
a. podemos comparar a independência do Brasil com a norte-americana pela ausência de guerras.
b. apesar dos combates, não se pode negar a preeminência de Pedro I como herói da independência.
c. mesmo com as críticas, deve-se reconhecer que sem Pedro I não seria viável a construção do Brasil que todos desejavam.
d. Pedro I fez um acordo com as Cortes de Lisboa que evitou maiores conflitos, sendo a Guerra de Independência um evento isolado e de importância menor.
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