IDADE DE MÉDIA
Casos: IDADE DE MÉDIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ak-pink • 22/4/2014 • 1.325 Palavras (6 Páginas) • 228 Visualizações
A Idade Média é o período histórico compreendido entre os anos
de 476 ( queda de Roma ) ao ano de 1453 ( a queda de
Constantinopla). Este período apresenta uma divisão, a saber:
ALTA IDADE MÉDIA ( do século V ao século IX ) - fase marcada
pelo processo de formação do feudalismo.
BAIXA IDADE MÉDIA ( do século XII ao século XIV ) - fase
caracterizada pela crise do feudalismo.
Entre os séculos IX e XII observa-se a cristalização do Sistema
Feudal.
Posto isto, vamos dividir o estudo do período medieval em duas
partes. Nesta aula, de número três, tratar-se-á da Alta Idade Média.
Na aula de número quatro, do Feudalismo e a Baixa Idade Média.
ALTA IDADE MÉDIA.
Período do século V ao século IX é caracterizado pela formação
do Sistema Feudal. Neste período observa-se os seguintes processos
históricos: a formação dos Reinos Bárbaros, com destaque para o
Reino Franco; o Império Bizantino - parte oriental do Império
Romano - e a expansão do Mundo Árabe. Grosso modo, a Alta Idade
Média representa o processo de ruralização da economia e sociedade
da Europa.
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1. OS REINOS BÁRBAROS.
Para os romanos, "bárbaro" era todo aquele povo que não
possuía uma cultura greco-romana e que, portanto, não vivia sob o
domínio de sua civilização. Os bárbaros que invadiram e
conquistaram a parte ocidental do Império Romano eram os
Germânicos, que viviam em um estágio de civilização bem inferior,
em relação aos romanos. Eles não conheciam o Estado e estavam
organizados em tribos. As principais tribos germânicas que se
instalaram na parte ocidental de Roma foram:
- Os Anglo-Saxões, que se estabeleceram na Grã-Bretanha;
- Os Visigodos estabeleceram-se na Espanha;
- Os Vândalos fixaram-se na África do Norte;
- Os Ostrogodos que se instalaram na Itália;
- Os Suevos constituíram-se em Portugal;
- Os Lombardos no norte da Itália;
- Os Francos que construíram seu reino na França.
Os Germânicos não conheciam o Estado, vivendo em
comunidades tribais - cuja principal unidade era a Família. A reunião
de famílias constituía um Clã e o agrupamento de clãs formava a
Tribo.
A instituição política mais importante dos povos germânicos era
a Assembléia de Guerreiros, responsável por todas as decisões
importantes e chefiada por um rei ( rei que era indicado pela
Assembléia e que, por isto mesmo, controlava o seu poder ). Os
jovens guerreiros se uniam - em tempos de guerra - a um chefe
militar por laços de fidelidade, o chamado Comitatus.
A sociedade germânica era assim composta:
- Nobreza: formada pelos líderes políticos e grandes
proprietários de terras;
- Homens-livres: pequenos proprietários e guerreiros que
participavam da Assembléia;
- Homens não-livres: os vencidos em guerras que viviam sob
o regime de servidão e presos à terra e os escravos - grupo
formado pelos prisioneiros de guerra.
Economicamente, os germânicos viviam da agricultura e do
pastoreio. O sistema de produção estava dividido nas propriedades
privadas e nas chamadas propriedades coletivas ( florestas e pastos
).
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A religião era politeísta e seus deuses representavam as forças
da natureza.
Como vimos na aula 02, o contato entre Roma e os bárbaros, a
princípio, ocorreu de forma pacífica até meados do século IV. À partir
daí, a penetração germânica deu-se de forma violenta, em virtude da
pressão dos hunos. Também contribuíram para a radicalização do
contato: crescimento demográfico entre os germanos, a busca por
terras férteis, a atração exercida pelas riquezas de Roma e a fraqueza
militar do Império Romano.
Entre os povos germânicos, os Francos são aqueles que irão
constituir o mais importante reino bárbaro e que mais influenciarão o
posterior desenvolvimento europeu.
O REINO FRANCO.
A história do Reino Franco desenvolve-se sob duas dinastias:
- Dinastia dos Merovíngios ( século V ao século VIII ) e
- Dinastia dos Carolíngios ( século VIII ao século IX ).
OS MEROVÍNGIOS.
O unificador das tribos francas foi Clóvis ( neto de Meroveu, um
rei lendário
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