Iconologia e iconografia

                                    ICONOLOGIA E ICONOGRAFIA

Segundo Panofisky:” iconologia é um método de interpretação que advém da síntese mais do que da análise. E assim como a exata identificação dos motivos é requisito básico de uma correta análise iconográfica ,também a exata análise das imagens, estórias e alegorias é o requisito essencial para uma correta interpretação iconológica.”

Sendo assim percebemos o quão importante é o estudo da iconologia e iconografia em nossa vida. É por meio desta que temos a possibilidade de entender e compreender o sentido diacrônico dos objetos históricos que nos circundam.

É através dos estudos iconológicos que temos a possibilidade de descobrir de forma exata, significativa e contextualizada as condições que viveram nossos antecessores, como seus costumes, tradições culturais e crenças inerente ou intrínseca a cada civilização, além das artes contemporânea a que estamos inseridos, seja ela natural ou construída pelo homem, visto assim que as artes e um documentos histórico e de grande fonte do saber.

Panofsky define que; mesmo quando o objeto (obra) de arte não foi criado com uma finalidade estética, tendo assim uma utilidade, esta acaba tendo uma significação estética, (não com valor estético), servindo ou não a um fim pratico, sendo boa ou má, o modelo é sempre estético.

Ao analisar esteticamente o objeto em questão, seja ele de forma natural, com escolha pessoal ou criada pelo homem com a escolha da intenção, este estará sempre baseado no elemento forma, havendo um equilíbrio entre, idéia e forma, Ele afirma que seja em uma investigação racional ou recriando –a esteticamente a pesquisa iconológica e iconográfica é fundamentada em 3 (três) componentes: 1 forma metalizada, 2 idéia (tema nas artes plásticas) e 3 conteúdo.

Contudo para a realização da metodologia sobre o estudo iconológico e iconográfico de Panofisky o historiador em sua interpretação se utiliza de alguns pontos fundamentais para atingir com êxito a pesquisa em questão como a fundamental importância de que os envolvidos nesse ato do descobrimento da evolução  das civilizações e os significados das obras em si , estejam capacitados em algumas técnicas com estudos aprofundados em historiografia, além de algumas técnicas que são primordiais para o esclarecimento as artes plásticas em questão. Vejamos algumas técnicas básicas para a compreensão da obra:

1. Tema primário ou natural – este é dividido em dois níveis de identificação, 1.1 das formas puras, ou seja, originais configurações das linhas, cores, objetos de metais, com relações mutuas entre os acontecimentos (factual). 1.2 mudanças psicológicas, expressão, rosto, movimento do corpo, (expressional) pelo efeito da expressão visual.   Tudo isso consiste em uma representação pré-iconográfica.
2. Tema secundário ou convencional:  quando uma imagem objeto lhe e familiar, remete a um significado ou simbologia, algo que possa vir a ser do cotidiano, onde as composições da o sentido de lembrança e conceitos. Exemplo dado por Panofsky (sentados em uma mesa de jantar com numa certa disposição e pose representa a Ultima Ceia).
3. Significado intrínseco ou conteúdo: quando ao se deparar a uma obra esta permite a leitura artística que  nos remete a um povo, nação, crença, fato histórico, ou filosófica , todos com uma composição entre si .Proporcionando ao historiador a compreensão do período histórico em que a obra foi feita e o que o artista quis retratar .

BIBLIOGRAFIA

htpp:/WWW.academia.edu/4722881/PANOFSKY_Erwin

www.revistafenix.pro.br

www.seminariohistria.ufop.br

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