Imperialismo no seculo XIX
Por: tatinha79 • 17/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.513 Palavras (7 Páginas) • 297 Visualizações
A partir das leituras dos artigos foi possível a reflexão acerca das questões decorrentes ao processo imperialista, fazendo um paralelo com a prática docente através dos questionamentos descritos nos textos.
No artigo o Imperialismo, Passado e Presente. De Samir Amin o autor apresenta um texto abrangente sintetizando etapa atual do terceiro momento de surto imperialista, iniciando em meados do século XX ganhando características novas o fim da União Soviética e dos populismos nacionalistas do Terceiro Mundo. O imperialismo coletivo dos Estados Unidos / Europa/ Japão sob hegemonia estadunidense.
Deixa claro que discorda das teorias que associam inelutável declínio do Estado aos avanços na mundialização do capital. Amin centra suas discussões nas dinâmicas globais, limitando-se a apontar o que elas supõem nos contextos locais e concede importância decisiva a dois dos maiores centros do sistema moderno a Europa e a China, podendo iniciar uma evolução para além do imperialismo.
Afirma que o título Imperialismo- Passado e presente refere-se a sua tese central, a saber, que a expressão global do capitalismo foi imperialista em todas as etapas de sua história e assim permanece por todo o futuro vislumbrável. Clamam a interação entre dinâmica interna e global de culturas políticas diferenciadas em que produziu entre outras coisas a submissão as exigências do capitalismo.
Acrescenta que a construção de uma alternativa ao sistema do mundo atual deve partir da releitura – crítica e autocrítica daquilo que as forças política reivindicaram deduziram a partir de estratégias de ação, implicando uma nova cultura de esquerda a altura do desafio.
Destaca momentos de devastação do imperialismo como a conquista das Américas como primeiro e o segundo com base na revolução industrial e se manifestou pela submissão colonial da Ásia, da África, e a terceira pela expansão imperialista.
Afirma que a competitividade encontra-se comprometida no discurso dominante que a trata como um conceito micro econômico quando deveria ser a eficácia dos sistemas produtivos que confere as empresas a capacidade de ser competitivo.
Apresenta uma linha reflexiva do conflito permanente dos imperialismos ao imperialismo coletivo. Faz uma explanação do projeto da classe dirigente dos Estados Unidos ao entender a doutrina Monroea, em que todo país afirma que o projeto implica a soberania dos interesses nacionais dos Estados Unidos seja colocada acima de todos os outros princípios definindo os comportamentos políticos exigindo desconfiança sistemática frente a qualquer direito supranacional.
Aborda questões sobre a natureza das evoluções à construção de um novo imperialismo coletivo; o papel dos Estados Unidos na economia mundial; os objetivos particulares do projeto dos Estados Unidos e seus parceiros da tríade e questões de teoria que as reflexões procedentes sugerem.
Deixa claro que a Europa não pode sair do atlantismo enquanto as alianças políticas que definem os blocos no poder continuarem centrados no capital transacional dominante.
Enfatiza o aspecto político tendo por objetivo restabelecer todas as funções do pluralismo internacional e da ONU construir um conjunto de forças militares a altura do desafio norte americano.
Para Amim não há progresso nenhum de qualquer projeto europeu que seja enquanto a estratégia dos Estados Unidos não for derrotada.
Apresenta três proposições para o modelo de uma nova etapa do desenvolvimento capitalista sendo a primeira a forma de propriedade coletiva e a segunda em que é preciso compreender a combinação conflituosa entre as exigências associadas a uma acumulação de caráter capitalista e as instaurações progressivas dos valores do socialismo e a terceira que diz respeito à democracia sendo esta inseparável do conceito de emancipação.
O segundo artigo Teoria do imperialismo de John Hobsom delineou os termos do problema teórico e político a ser enfrentado estimulando uma reflexão mais cuidadosa e fundamentada no imperialismo.
Hobson faz uma crítica ao imperialismo estudando as causas da aceleração do movimento expansionista entre 1870 e a Primeira Guerra Mundial. Envolve nesse trabalho sua teoria do excesso de poupança ou subconsumo a qual associa a expansão colonial com o desenvolvimento capitalista das metrópoles nos finais do século XIX.
Considerava o capitalismo um mal negócio para a nação, mas ótimo para determinadas classe sociais e certos grupos industriais e financeiros do país.
Acrescenta que a abertura de novos mercados e novas áreas de investimentos não é resultado do progresso industrial, mas sim da má distribuição do poder de consumo, que impede a absorção de mercadorias e capitais dentro do país.
Propõe uma reforma social elevada social elevada de salários e aumento dos impostos e gastos públicos que consiga melhorar o nível de consumo público e privado da nação de modo que esta possa alcançar a meta mais alta possível da produção. Discorre sobre os reguladores do motor imperial, as finanças em que os gastos públicos cresceram no início do século XX, mas que o comercio exterior em que mais de dois terços desse montante foram destinados a gastos militares e apenas 30% para educação e administração civil. Para Hobson a política do imperialismo era indesejável e poderia ser corrigida por uma ampla reforma no mercado interno inglês com a ampliação de consumo feita do capital repentista e especulativo com distribuição de renda e aumento da massa salarial.
Para tanto Hebson fez explicações econômicas do imperialismo atribuindo a fatores patrióticos filantrópicos, políticos ambiciosos de aventura e espírito militar.
O terceiro artigo sobre as Teorias do Imperialismo Contemporâneo: uma leitura crítica de Leonardo de Magalhães Leite em que aborda a teoria marxista através do imperialismo, trazendo um instrumento de caracterização e interpretação do capitalismo contemporâneo com suas diferentes vertentes como neoimperialismo, Novo Imperialismo, Imperialismo Tardio, Império, Globalização, neoliberalismo ou imperialismo.
Apresenta diferentes contribuições teóricas de diferentes autores sobre a fase contemporânea do capitalismo, focando-se em autores que circulam no campo marxista, além das teorias contemporânea do imperialismo e teoria clássica. Faz a contraposição entre as teorias buscando evidenciar os limites e potencialidades das mesmas.
O quarto artigo Industrialização e Imperialismo: da revolução de 1930 ao golpe de 1964 de Fabiana Godinho Faria faz uma análise do desenvolvimento do capitalismo brasileiro sob a influência demonstrando o período que vai da revolução
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