Impressões sobre a matéria de questões filosóficas

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

PROFESSORA: RITA PIMENTA

ALUNO: RAPHAEL LAGO

PROVA

Em um semestre anterior havia iniciado o curso desta mesma disciplina com outro professor, entretanto não fui capaz de termina-lo por conta de uma modificação no meu horário de trabalho. A lembrança que ficou da disciplina foi de discussões filosóficas que em nada tinham relação com a educação, algo um pouco frustrante.

Devido ao fato supracitado iniciei este curso sem grandes expectativas. Entretanto, fui extremamente surpreendido durante o processo. Fui capaz de entrar em contato com diversos autores e compreender melhor diversas correntes filosóficas e consequentemente relaciona-las com perspectivas educacionais. Posso dizer que ao final fui capaz de compreender a importância de tal estudo durante uma licenciatura.

Uma leitura que chamou minha atenção com mais particularidade foi Kant. Havia entrado em contato com textos deste autor durante meu curso de Historia, entretanto, nunca realizei leituras do mesmo com o olhar voltado a educação. Ao fazê-lo, iniciei uma comparação sistemática de diversos conhecimentos adquiridos anteriormente durante meu processo de formação.

Outro ponto interessante foi a análise da BNCC. Até o momento havia realizado a leitura da mesma em algumas matérias da educação, entretanto, sempre da parte correspondente ao ensino de História e nunca buscando compreender as correntes filosóficas presentes na mesma. Exercício este que foi extremamente enriquecedor.

Sobre as avaliações

Todos os trabalhos realizados em grupo demandaram uma grande quantidade de energia. Entretanto, esta foi empregada de uma maneira muito produtiva, nos forçando a pensar sobre inquietações a respeito de temas extremamente uteis no processo educacional.

Conclusão

Trabalho como professor a quase 5 anos, e confesso que algumas vezes, nós professores, nos automatizamos e nos tornamos “uma máquina de ensinar”. Algo muito problemático, mas que ocorre devido a diversos motivos: Alienação do trabalho, condições precárias de trabalho, falta de tempo para se dedicar inteiramente a uma atividade, pressão por parte da instituição de ensino, entre outros.

Esta disciplina me gerou diversas inquietações as quais fui capaz de relacionar com minhas atividades em sala e aula. Tais inquietações foram de capazes de, em certo ponto, me tirar do automático e me fazer pensar sobre o processo em curso.

A vida do professor não é fácil, mas ninguém disse que seria. Entre diversos fatores sociais, culturais e econômicos, como críticas de familiares, salários baixos e pouca valorização social, posso dizer que é um ato minimamente corajoso, se não revolucionário, ser professor na atual conjuntura brasileira.