Império Romano
Trabalho Escolar: Império Romano. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Bugra • 20/10/2014 • 325 Palavras (2 Páginas) • 403 Visualizações
Com a queda do Império Romano (séc. V), deu-se a formação de inúmeros reinos bárbaros cujos chefes, pouco a pouco, foram se convertendo ao Cristianismo. Assim, a Igreja foi o marco de aglutinação dos povos medievais e passou a ter uma influência bastante grande na educação do mundo ocidental, já que eram os seus integrantes que estabeleciam o que deveria ser estudado, os conteúdos e os objetivos da educação. As escolas eram, portanto, associadas às instituições religiosas católicas e muitas funcionavam nos mosteiros. Fora desse ambiente os nobres viviam sempre preocupados com guerras e a defesa de suas propriedades.
A educação na Idade Média era voltada apenas à nobreza, pois esta camada social possuía recursos financeiros para manter os filhos nas escolas.
Já os camponeses e seus filhos, sem recursos financeiros e presos às obrigações servis, não tinham acesso à educação escolar, ficando analfabetos por toda vida. A sociedade era sustentada pelo trabalho servil, pelo cultivo da terra, desenvolvido segundo técnicas simples e reiterativas que não exigiam a incorporação de conhecimentos sistemáticos. A transmissão dos conhecimentos profissionais estava situada fora dos estabelecimentos escolares os quais eram empregados apenas para o melhor desenvolvimento intelectual da juventude. A educação medieval também reedita a valorização do conhecimento teórico, e desdenha as atividades práticas e manuais, isso sendo observado com maior ênfase no período do modo de produção feudal.
A escola na Idade Média procurava cultivar a obediência e fidelidade aos príncipes, a coragem para enfrentar os inimigos e proteger os súditos, a honra entre os parceiros da cavalaria e a cortesia em relação às mulheres. Destacava-se o aspecto militar e o aspecto intelectual era descuidado, até mesmo as noções elementares de leitura e escrita.
O predomínio da temática religiosa, da defesa da fé cristã e do trabalho de conversão dos não cristãos, onde o “crer para compreender e compreender para crer” fez com que a cultura greco-romana praticamente desaparecesse, principalmente no período feudal, salvo pelos monges que conseguiram conservá-la nos mosteiros.
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