Inclusao Social
Tese: Inclusao Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: karolkarenil • 5/11/2014 • Tese • 1.214 Palavras (5 Páginas) • 225 Visualizações
Portanto ensinar na diversidade exige um conhecimento para o estudo de
práticas pedagógicas que visam as diferenças e a diversidade nas salas de
aula. Devem ser resaltado dois importantes eixos na formação e atualização
dos profissionais refere-se ao conteúdo e, à forma de aplicá-lo.Portanto há
programa no ensino dos cursos capacitado a se tornarem professores que
estudo e criam métodos de lidar com pessoas deficiente quanto às suas
caracterizações e condições específicas. Nessa configuração, os conteúdos
parecem apontar para a falta de temas pragmáticos no processo de ensino e
aprendizagem; a ausência da articulação entre educação especial, rede de
apoio e o ensino comum, e a carência das dimensões da perspectiva inclusiva.
São visíveis no currículo as falhas de conteúdo relacionadas aos serviços de
apoio inseridos na escola, à integração com a família, ao papel dos gestores, à
gestão da sala de aula, etc.Quanto à metodologia, vários estudos afirmam que
os processos de análise e reflexão da própria ação são um importante
instrumento para a transformação da prática do professor. Há necessidade de
as informações, nos cursos iniciais, serem atualizadas e inter-relacionadas com
o cotidiano escolar.Pesquisas apontam que as lacunas presentes nos cursos
de formação podem deixar a prática dos professores desconectada da
realidade dos alunos. Vale destacar que a metodologia dos programas de
atualização deve considerar a prática, as experiências e o saber fazer do
professor. Quer dizer, é preciso considerá-lo protagonista no contexto em que
atua.Uma boa alternativa para a atualização profissional é a implementação de
espaços de discussão em que se valorize a observação, análise e reflexão
crítica sobre a própria prática, com a participação de toda a equipe na própria
unidade escolar.Os profissionais da educação especial e dos serviços de apoio
podem complementar essa formação, participando de reuniões ou proferindo
encontros e cursos na própria unidade. Os gestores poderão exercer o papel
de mediadores, ao articular o conhecimento dos profissionais da educação
especial com as necessidades e experiências dos professores da sala regular.
Professores que têm a oportunidade de participar de cursos, também podem
atuar como multiplicadores de conhecimento para a equipe.
Quando o conceito de inclusão escolar é efetivamente compreendido,
dificuldades vivenciadas na prática são solucionadas. Muitas vezes, valores
pré-concebidos pelas pessoas, informações incorretas, até mesmo a falta de
informação e de conhecimento constituem os maiores obstáculos à prática
inclusiva.
David Rodrigues destaca, no artigo "Educação inclusiva: mais qualidade à
diversidade", destaca: "A Educação Inclusiva é, pois, uma ruptura com os
valores da escola tradicional. Rompe com o conceito de um desenvolvimento
curricular único, com o de aluno padrão e estandardizado, de aprendizagem
como transmissão, de escola como estrutura de reprodução. É, assim, muito
ambiciosa como objetivo. Os professores, apesar de serem muitas vezes
apontados como os bodes expiatórios da inclusão, são a esperança dela.
Eles são parte das suas boas notícias."
Há de se reconhecer que o educador transpôs barreiras significativas no
processo de transformação que a escola vivencia nos últimos dez anos. O
professor não pode mais ser responsabilizado pelo discurso da resistência ou
da negação. A educação inclusiva já é realidade no ensino regular e isso se
deve aos esforços dos educadores.
Estamos vivendo um momento de ajustar as necessidades dos profissionais da
educação às necessidades dos alunos. Para isso, direcionemos agora os
nossos esforços na atuação dos gestores, no aproveitamento dos recursos, na
reorganização dos sistemas de ensino para que seja possível guiar o professor,
como propulsor que é; apoiá-lo a não esperar esquemas pré-definidos;
acompanhá-lo na construção dos saberes - para que possa, com autonomia,
efetivar a sala de aula inclusiva e tornar-se sujeito da aprendizagem e de sua
atuação profissional.
Além de aprender a adaptar o planejamento e os procedimentos de ensino, é
preciso que os educadores olhem para as competências dos alunos, e não
apenas para suas limitações. Daniela Alonso, psicopedagoga especialista em
Educação inclusiva, destaca a importância de que formação inicial e
continuada estejam conectadas ao cotidiano escolar
A formação dos professores e o desenvolvimento desses profissionais
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