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Independencia Do Brasil

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Por:   •  28/3/2014  •  3.550 Palavras (15 Páginas)  •  367 Visualizações

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Independência do Brasil

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Independência do Brasil

Independência ou Morte, do pintor paraibano Pedro Américo (óleo sobre tela, 1888).

Outros nomes Proclamação da Independência

Participantes Pedro de Alcântara

José Bonifácio

Maria Leopoldina de Áustria

Localização Riacho do Ipiranga, São Paulo, Brasil

Data 7 de setembro de 1822 (191 anos)

Resultado Separação política do território brasileiro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e instituição do Império do Brasil.

Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política do território brasileiro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), no início do século XIX, e a instituição do Império do Brasil (1822-1889), no mesmo ano. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a historiografia clássica do país, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente do Brasil, então D. Pedro de Alcântara de Bragança (futuro imperador Dom Pedro I do Brasil), terá bradado perante a sua comitiva: "Independência ou Morte!". Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores em nossos dias.

A moderna historiografia em história do Brasil remete o início do processo de independência à transferência da corte portuguesa para o Brasil, no contexto da Guerra Peninsular, a partir de 1808.

Índice [esconder]

1 A transferência da corte portuguesa para o Brasil (1807-1821)

2 A Revolução liberal do Porto (1820)

2.1 Reflexos no Pará

2.2 Reflexos na província da Bahia

2.3 Reflexos na província de Pernambuco

2.4 Reflexos na província da Paraíba

2.5 Reflexos na província do Maranhão

3 A partida da família real

4 As divergências

5 O "Fico" e o "Cumpra-se"

6 A declaração de Independência

7 A guerra da Independência

8 Consequências

9 Considerações historiográficas

10 Referências

11 Bibliografia

12 Filmografia

13 Ver também

14 Ligações externas

A transferência da corte portuguesa para o Brasil (1807-1821)

Ver artigo principal: Transferência da corte portuguesa para o Brasil

Transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 27 de novembro de 1807. Gravura de Henri l'Évêque (1768-1845).

Parte de uma série sobre a

História do Brasil

Coat of arms of Brazil.svg

Era pré-cabralina[Expandir]

Colônia (1530–1815)[Expandir]

Reino Unido (1815–1822)[Expandir]

Império (1822-1889)[Expandir]

Primeira República (1890-1930)[Expandir]

Era Vargas (1930-1945)[Expandir]

Quarta República (1946-1964)[Expandir]

Ditadura militar (1964–1985)[Expandir]

Nova República (1985-atual)[Expandir]

Constituições[Expandir]

Listagens[Expandir]

Temáticas[Expandir]

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v • e

A partir de 15 de julho de 1799, o Príncipe do Brasil, D. João Maria de Bragança, tornou-se príncipe-regente de Portugal, pois sua mãe, a rainha D. Maria I, foi declarada louca pelos médicos. Os acontecimentos na Europa, onde Napoleão Bonaparte se afirmava, sucederam-se com velocidade crescente.

Desde 1801 que se considerava a ideia da transferência da corte portuguesa para o Brasil. As facções no governo português, entretanto, se dividiam:

a facção anglófila, partidária de uma política de preservação do Império Colonial Português e do próprio Reino, através do mar, apoiados na antiga aliança Luso-Britânica; e

a facção francófila, que considerava que a neutralidade só poderia ser obtida através de uma política de aproximação com a França.

Ambas eram apoiadas pelas lojas maçônicas quer de origem britânica, quer de origem francesa. Considere-se ainda que as ideias iluministas francesas circulavam clandestinamente em livros, cada vez mais abundantes.

A decretação do Bloqueio Continental em Berlim (1806) tornou mais difícil a neutralidade Portuguesa. Em 1807, o Tratado de Fontainebleau dividiu arbitrariamente Portugal em três reinos. Desde Outubro desse ano, Jean-Andoche Junot, antigo embaixador francês em Lisboa, preparava-se para invadir Portugal. Foi nesse contexto que D. João pactuou com a Grã-Bretanha a transferência do governo para o Rio de Janeiro, sob a proteção dos últimos.

Com a invasão francesa de

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