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Independência Do Brasil

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Por:   •  15/6/2013  •  1.971 Palavras (8 Páginas)  •  572 Visualizações

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Independência do Brasil

Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política do território brasileiro do Reino Unido de Portugal e Alvarges (1815-1822), no início do século XIX, e a instituição do Imperio do Brasil (1822-1889). Oficialmente, a data é comemorada dia 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga". Quando o Principe Regente do Brasil, então D. Pedro de Alcântara de Bragança (futuro imperador Dom Pedro I do Brasil), terá bradado perante a sua comitiva: "Independencia ou Morte!".

Vinda da Família Real para o Brasil

No inicio do seculo XIX, Napoleão Bonaparte era imperador da França. Ele queria conquistar a Europa e acabou derrubando os exercitos de varios paises. Mas não venceu a marinha inglesa. Para enfrentar a Inglaterra, Napoleão proibiu os paises europeus de comercializar com os ingleses, chamado de Bloqueio Continental (Congresso de Viena). Dom João que era o Principe regente na época, se viu numa situação dificil pois era aliado dos ingleses e se não fizesse o que Napoleão queria, Portugal seria invadida pela tropa do mesmo. A solução que Dom João encontrou foi de transferir a Corte Portuguesa para o Brasil, que acabou por culminar mais tarde na Independencia do Brasil. Em novembro de 1807 Dom João com toda sua familia e sua Corte partiram para o Brasil sob a esquadrainglesa, com 14 navios e 15 mil pessoas contento riquezas, documentos, bibliotecas, coleções de arte e tudo o que puderam trazer. Quando Napoleao chegou a Lisboa encontrou um Reino abandonado e pobre. O Principe desembarcou em Salvador no dia 22 de janeiro de 1808. Ainda em Salvador abriu os portos as nações amigas, permitindo navios estrangeiros comerciassem livremente pelos portos brasileiros. Foi de grande importancia pois falicitou a independencia. De Salvador a comitiva partiu para o Rio de Janeiro onde chegou em 08 de março de 1808. O Rio torna-se sede da Corte. Com a presença da Familia Real, alguns historiadores brasileiros denominam de “inversão metropolitana”, ou seja, o Brasil que antes era consederado colonia passa a assumir o posto de metropole.

Revolução no Porto (1820)

A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.

Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

Retorno da Familia Real

Portugal se via completamente livre da dominação de Napoleão desde 1815, as ideias liberais tomam conta da população e da burguesia portuguesa contra o absolutismo, exigindo uma nova constituição. O Futuro Parlamento conhecido tambem como de Corte Portuguesa, seria exclusive formado por representantes de todas as camadas da sociedade portuguesa, assim como representantes das colonias.

Exigiam também a volta imediata de D. João, que teria que jurar fidelidade à nova Constituição e ao Parlamento. Além disso, também queria a volta do Pacto Colonial e o estímulo para a recolonização do Brasil. Este movimento causou reflexos no Brasil nas províncias do Pará, Bahia, Pernambuco, Paraíba e Maranhão e apesar de politicamente o Brasil passar a contar com uma representação na Corte caso a Revolução do Porto tivesse êxito, comercialmente voltaríamos à depender exclusivamente de Portugal.

Dom Pedro I

“Dia do Fico” e Cumpra-se

Em 1821, para aplacar os ânimos dos portugueses e manter o poder absoluto em seus domínios, D. João resolve voltar para Portugal deixando no Brasil o príncipe regente, D. Pedro.

O momento político do Brasil era turbulento e D. Pedro via-se entre as opiniões de três partidos políticos: o Português, formado pelos funcionários da Corte, comerciantes e as elites nordestinas – todos portugueses, claro, o Brasileiro, formado pelas elites do sudeste, de orientação mais conservadora e maioria brasileira, e o Radical, formado por elementos do povo considerados mais radicais, de orientação republicana, também de maioria brasileira.

D. Pedro e seus aliados eram simpatizantes do Partido Brasileiro, até mesmo por dele fazerem parte os maçons. Mas não era somente por isso. É que o Partido Brasileiro inicialmente defendia a manutenção da monarquia.

Em 9 de dezembro de 1821, chega ao Rio de Janeiro o decreto da Corte que determinava o término da Regência e o imediato retorno de D. Pedro a Portugal, a obediência das províncias a Lisboa – as províncias brasileiras respondiam no momento ao Rio de Janeiro -, e a extinção dos tribunais do Rio de Janeiro. O Partido Brasileiro ficou preocupado com estas imposições da Coroa. D. Pedro, quando questionado sobre possíveis movimentos emancipacionistas, mostrou-se receptivo à idéia, apesar de já estar se preparando para a volta à Portugal. Assim, o Partido Brasileiro aproximou-se dos Radicais, e os dois partidos passaram a trabalhar juntos para a independência.

Neste momento destaca-se a figura de José Bonifácio, reconhecido depois como o Patriarca da Independência. Bonifácio era membro do governo provisório de São Paulo e escreveu para D. Pedro uma carta na qual criticava a decisão da Corte em Lisboa e chamava a atenção do príncipe para as decisões prejudiciais ao Brasil que ele estava decidido a acatar. D. Pedro publicou esta carta na Gazeta do Rio de Janeiro em 8 de janeiro de 1822, e percebeu que a mesma teve boa receptividade entre os brasileiros. No mesmo dia, Bonifácio chegava ao Rio com uma comitiva paulista para entregar a D. Pedro a representação paulista favorável à manutenção de D. Pedro no controle do Brasil. No mesmo dia D. Pedro nomeia José Bonifácio ministro do Reino: pela primeira vez na História o cargo de ministro era ocupado por um brasileiro.

Na cidade do Rio também já circulava uma coleta de assinaturas pedindo a permanência de D. Pedro no Brasil. O documento foi entregue a D. Pedro pelo Senado da Câmara no dia 9 de janeiro, com cerca de 8 mil assinaturas. Em resposta, D. Pedro decidiu desobedecer as ordens da Corte e permanecer no Brasil, pronunciando a célebre frase:

“Se

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