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Informatica

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Por:   •  21/3/2015  •  1.158 Palavras (5 Páginas)  •  291 Visualizações

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Resumo e análise do filme Matrix

Neo é um rapaz que trabalha numa grande empresa de softwares. Não tem vida social, chegando a ficar dias trancado em seu apartamento, mexendo no computador. Na empresa, ele já não aceita regras.

Morfeu, que representa forte poder de oposição ao sistema, é quem aparece para resgatar e salvar a raça humana. Procura por Neo, que ele julga ser o “Escolhido”.

Neo vive inquieto e procura por algo que não sabe o que é.

Trinity é outra aliada que trabalha junto a Morfeu nesse propósito.

* ‘É a resposta que nos impulsiona, Neo. A resposta está à sua procura. Se você desejar.’ (Isso nos leva a pensar sobre a importância dos questionamentos. Sair da zona de conforto, de comodidade, buscar respostas).

Alguns agentes poderosos – Matrix – vão a procura de Neo para destruí-lo e manter o controle.

Morfeu diz a Neo: ‘Você tem o olhar de quem aceita o que vê, mas está esperando acordar. Você sabe que há algo errado com o mundo, só não sabe explicar o que é... Há um zunido em sua cabeça... te enlouquecendo... E por isso você está aqui... (As vezes em que questionamos algo, que somos incomodados)

‘Somos escravos numa prisão... prisão da mente...’ (A acomodação no que nos é imposto)

‘O mundo que foi colocado ao seu redor para que você não visse a realidade. Você tem de ver por si mesmo.’ (Ver com seus olhos - e não com os olhos dos outros).

Neo tem a oportunidade de escolher se tomará a pílula azul (e continuar a viver na ilusão) ou de tomar a pílula vermelha (e enfrentar a realidade). Escolhe enfrentar a realidade.

Depara-se com o espelho (no reflexo da luz, ela vai até lá e retorna; em latim, reflectere significa, ‘fazer retroceder’, ‘voltar atrás’, ou seja, pensar o já pensado, voltar para si mesmo e colocar em questão o que já se conhece).

Morfeu faz uma pergunta a Neo: ‘Você já teve um sonho que parecia verdadeiro? E se você não conseguisse acordar desse sonho? Como você saberia a diferença entre os sonhos e o mundo real? (Para você, o que é verdadeiro? O que é falso?)

Aceitando viver a realidade, há plugues em Neo (que sugerem o cordão umbilical), rompimento da membrana e a tão sofrida transposição (de sair da zona de conforto do que é verdadeiro para todos e a luta para descobrir o que é verdadeiro para você, fazendo referência ao ‘parto de ideias’, de Sócrates).

Após o ‘parto’, Morfeu o recebe: ‘Bem-vindo ao mundo real.’

Neo diz sentir dor nos olhos. Morfeu lhe diz: ‘Seus olhos doem porque você nunca os usou’. (Ver o que os outros veem, e não o que você mesmo vê; aceitação; não enfrentamento da realidade)

Morfeu apresenta a Neo um cômodo todo branco: ‘Esta é a CONSTRUÇÃO’, (A capacidade de carregarmos nossa realidade com o que quisermos nela colocar; a força humana através da mente – John Locke: tábula rasa / Rousseau: hereditariedade)

Neo ainda tem dúvidas se aquilo é ‘real’. Morfeu diz: ‘O que é real? Como você define o real? Se estiver falando do que consegue sentir, cheirar, provar, ver... Então “real” são simplesmente sinais elétricos interpretados pelo cérebro (Platão / mas, até os sentidos podem nos confundir - exemplo: determinado tipo de ladrão que nos assalta será motivo de medo)

Morfeu apresenta a Neo o mundo que ele conhece... O mundo no final do século XX, ilusório, ‘parte de uma simulação neurointerativa’: Matrix

‘Você vivia num mundo de sonhos, mas este é o mundo que existe. BEM-VINDO AO DESERTO... DO REAL...’

Neo, então, vê tudo cinza. Morfeu explica:

A IA - Inteligência Artificial – (Damos mais importância às máquinas do que aos valores humanos).

‘Ao longo do tempo, precisamos de máquinas para sobreviver. A ironia do destino é que as máquinas encontraram mais energia do que precisavam. Há campos sem fim onde seres humanos jamais nascem. Somos ‘cultivados’. Nós queimamos o Sol. (Ficando tão mecanizados, impedimos a luz das ideias, da razão)

Neo reluta em aceitar o que vê. Morfeu então lhe diz:

‘Eu não disse que SERIA FÁCIL.

Eu só disse que SERIA VERDADEIRO.’

Neo pergunta se pode voltar, mas Morfeu lhe pergunta ‘pudesse, iria mesmo querer voltar?’ (Uma vez despertada

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