Joao Amaral Gurgel

João Augusto Conrado de Amaral Gurgel nasceu em Franca interior de São Paulo em 1926 e desde pequeno mostrava empreendedorismo e foi na faculdade na apresentação do seu TCC que ele apresentou a grande ideia de sua vida. O projeto de um carro chamado Tião, e naquele dia os professores e alunos riram da cara dele e um dos professores fez o seguinte comentário: como no Brasil não se fabrica compra-se. O comentário do professor não o abalou, ele foi aprovado e no ano seguinte ele foi para os Estados Unidos trabalhou na GM e na FORD até que ele montou uma agencia da Wolksvagen e começou a produzir cart e minicart no bairro da saúde e na frente era a concessionária e nos fundos ele fabricava os minicarros

Um fator interessante é que alguns pilotos começaram a correr nestes minicarros, como o Emerson Fitipald, Wilson Fitipald, Carlos Passo.

Devido a influencia com o presidente da Wolks veio a oportunidade, em 1965 teria um salão de automóveis e a wolks não tinha nada para apresentar e ele faz uma proposta se o carro fizesse sucesso então a Wolks iria fornecer os chassis. E então surgiu o Ipanema primeiro carro da Gurgel.

E neste mesmo salão recebeu mais 200 encomendas. Quatro anos depois, em Rio Claro Gurgel começava a realizar o seu sonho de construir um carro genuinamente brasileiro.

Em 1969 nasceu a Gurgel motores no bairro da saúde fabricando quatro automóveis por mês com o apoio da Wolks.

Uma outra descoberta é que os jipes que nós tínhamos aqui era projetado pra guerra e o que precisávamos era um carro para o homem do campo.

Com o passar do tempo ele começou a fornecer carros para o exército.

A Gurgel chegou a exportar carros para o oriente médio e américa latina.

Em 1974 ele já havia produzido o primeiro carro elétrico que hoje é foco de discussão nas multinacionais como a Mercedes.

Esse carro autonomia de fazer 80 quilômetros com 12 horas de bateria, mas não tinha tecnologia para tocar o projeto. Até que a plataforma Wolks foi deixada de lado, se tornando um carro 100 % brasileiro .

Em 1987 ele lançou o BR 800 que em princípio se chamaria Sena carro econômico nacional, mas a família do piloto Airton Sena, entrou e processou para que não se apropriasse da fonética do nome por isso ficou com o nome de BR 800.

As vendas decolaram e o sonho se torna realidade foi nessa hora que começou a encomendar os demais.

As montadoras começaram a se preocupar com a Gurgel e 3 anos depois ela sofreu o primeiro duro golpe.

Em 1990 Color liberou para todas as montadoras um ganho de imposto, benefícios Gurgel tinha para produzir um carro x passou para todas as montadoras.

João Augusto Gurgel sentiu o golpe mas não desistiu ele ainda tentou surpreender mais uma vez, surpreendeu com moto machine. Visionário Gurgel tentou ampliar a fábrica queria instalar uma filial em Eusébio Ceará fez acordos com os governos Paulista e Cearense, mais uma vez parou na burocracia brasileira os protocolos não foram cumpridos a partir daí sem "aquele dinheiro" sem o dinheiro do BNDES, do governo do estado de São Paulo governo do estado do Ceará, FINEP. Ficou inviabilizado