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Lauda sobre o filme: O tempo e o Vento

Por:   •  1/6/2016  •  Resenha  •  1.096 Palavras (5 Páginas)  •  3.035 Visualizações

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                               Instituto Federal de Mato Grosso

                               Gabriela Fernanda de Freitas Coelho

                     

                                             Pontes E Lacerda

                                                      2015

No filme “O Tempo e o Vento, relata a história de 1893 a 1895, nas terras do sul do Brasil que houve diversos combates violentos entre facções políticas opostas que eram os republicanos que defendiam o presidencialismo e os federalistas que buscavam a implantação de um regime parlamentarista. Houve uma guerra civil que deixou cerca de dez mil mortos.

Nesse momento havia uma guerra civil, os Amaral tinham cercado Santa Fé que era disputada pelos os Terras-Cambará e os Amaral, todos da cidade estavam em apreensivos pois estavam sem agua, comida e a munição estava acabando.

Durante o filme ela conta a formação da família de Bibliana, que ela mesmo relembra e conta para seu falecido marido que morreu a mais de cinquenta anos, pois ela estava doente e teve uma alucinação.

Sua tataravó era uma índia do Continente de São Pedro que resistiu a um massacre dos portugueses, era mãe de seu avô Pedro, sendo encontrada pelos jesuítas e levada para São Miguel das Missões. Lá ela deu à luz a um menino, em que um padre chamado Alonso, sendo também seu padrinho deu-o nome de Pedro.

Nos sete povos das Missões, estabeleceu-se a permuta da Colônia do Sacramento pelos Sete Povos, cujas populações indígenas seriam transferidas para a área espanhola além do rio Uruguai. Pedro foi alfabetizado e aprendeu a tocar um instrumento musical e cantar no coral da igreja durante as missas.

No ano de 1756, o exército da Espanha e de Portugal destruíram os setes povos das missões, Pedro conseguiu escapar do massacre e fugiu para o Continente de São Pedro, onde passou a viver.

Depois muitos anos, Pedro foi encontrado ferido em um lago por Ana Terra, onde foi cuidado pela família de Maneco Terra o qual ganhou a sua confiança e lá passou a viver, mas ele se apaixonou por Ana Terra com a qual teve um filho que recebeu o nome do pai Pedro Terra, ao saber de sua gravidez sua família o matou-o, pois era uma questão de honrar a família.  

Com a morte da mãe de Ana Terra, um grupo de Castelhanos invadiu a estancia em busca de dinheiro, todos da família morreram exceto Pedro Terra que estava escondido em uma caverna e Ana Terra que foi estuprada durante o conflito, com tudo destruído Ana Terra e seu filho seguiram com um grupo para a cidade de Santa Fé.  Nessa cidade Ana Terra reconstruiu sua vida, sua profissão era a de parteira. Com o passar dos anos, Pedro Terra e os homens da cidade foram convocado para enfrentar os castelhanos no qual o povo de Santa Fé venceu, com a morte do coronel Amaral durante o conflito, o seu filho tornou-se o novo líder.  

Com nascimento de sua neta na qual Ana Terra fez o parto deu-se o nome de Bibliana, pouco tempo depois Ana Terra veio a óbito. Muitos anos se passaram, com a chegada a cidade de Santa Fé, um Capitão chamado Rodrigo Cambará, um homem que participou de várias guerras, uma delas foi 1811 onde lutou na Banda Oriental.  Os líderes da cidade não gostaram da presença do capitão, principalmente a família de Bibliana. Durante uma festa o capitão desafia o neto do coronel Amaral, para ver quem fica com Bibliana. Na luta o vencedor foi o neto do coronel, o capitão estava à beira da morte, com sua recuperação o capitão casou-se com Bibliana, depois que o Padre convenceu o pai de Bibliana.

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