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Mitos Da Idade Media

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Por:   •  24/3/2014  •  409 Palavras (2 Páginas)  •  259 Visualizações

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A Idade Média durou aproximadamente entre o séc. V e o séc. XVI - num total de 1.100 anos. Durante o tempo que se seguiu à Idade Média (que frequentemente é definido

como Iluminismo), o milénio prévio foi criticado e condenado - assim como nós actualmente condenamos algumas acções durante o Período Vitoriano. Muitos dos escritores do recentemente inventado movimento Protestante atacaram de forma dura a Idade Média por causa do seu Catolicismo. Infelizmente, muitos dos mitos e juízos falsos que se lançaram naquele tempo ainda existem actualmente. A lista que se segue tem o objectivo de “acertar algumas agulhas”.

10 - Mito: A pena de morte era comum na Idade Média

Contrariamente ao que muitos acreditam, foi na Idade Média que nasceu o sistema jurídico e os julgamentos eram, na realidade, bastante justos. A pena de morte era considerada extremamente severa e apenas era usada nos piores crimes, como homicídio, traição ou fogo posto.

Apenas com Elizabeth I se começou a usar a pena de morte como forma dela se livrar dos oponentes religiosos. Degolar em público também não acontecia como vemos nos filmes - era um castigo aplicado apenas aos ricos e, normalmente nem eram executados em público. O método mais comum de execução era o enforcamento – e as fogueiras também eram extremamente raras (e, normalmente, utilizadas depois do criminoso ser enforcado).

9 - Mito: As Bíblias eram trancadas para impedir as pessoas de conhecerem a "palavra verdadeira".

Durante a Idade Média (até Gutenberg aparecer) todos livros tinham que ser escritos à mão. Isso era uma tarefa demorada e que levava muitos meses – particularmente com um livro tão grande quanto a Bíblia. O trabalho de copiar os livros foi deixado aos monges que estavam nos mosteiros. Esses livros eram incrivelmente valiosos e eram necessários em todas as Igrejas a partir do momento em que a Bíblia era lida em voz alta todos os dias. Para proteger estes livros valiosos, eles eram trancados. Não havia nenhuma conspiração para manter a Bíblia longe das pessoas – os cadeados queriam dizer que a Igreja pretendia garantir que as pessoas podiam ouvir a Bíblia todos os dias. E para mostrar que era não só a Igreja católica que colocava cadeados nas Bíblias para segurança, a mais famosa "Bíblia encadeada" é o "Grande Bíblia" que Henry VIII tinha criado e tinha ordenado para lida nas igrejas protestantes. Podem ler mais sobre este assunto aqui. A diocese Católica de Lincoln faz um comentário sobre esta prática aqui.

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