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Modernismo

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Por:   •  19/5/2014  •  Artigo  •  1.355 Palavras (6 Páginas)  •  180 Visualizações

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Modernismo: Chama-se genericamente modernismo (ou movimento modernista) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam. Encaixam-se nesta classificação a literatura, a arquitetura, design, pintura, escultura, teatro e a música modernas. O movimento modernista baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a ideia de reexaminar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo. A palavra moderno também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido, ela é sinónimo de contemporâneo, embora, do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abranjam contextos bastante diversos. No Brasil, os principais artifícios do movimento modernista não se opunham a toda realização artística anterior a deles. A grande batalha se colocava contra ao passadismo, ou seja, tudo aquilo que impedisse a criação livre. Pode-se, assim, dizer que a proposta modernista era de uma ruptura estética quase completa com o engrossamento da arte encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação dos horizontes dessa arte antes delimitada pelos padrões académicos. Em paralelo à ruptura, não se pode negar o desejo dos escritores em conhecer e explorar o passado como fonte de criação, não como norma para se criar. Como manifestações desse desejo por ruptura, que ao mesmo tempo respeitavam obras da tradição literária, temos o Manifesto da Poesia Pau-Brasil, o livro Macunaíma, o retrato de brasileiros através das influências cubistas de Tarsila do Amaral, o livro Casa Grande & Senzala, dentre inúmeros outros. Revistas da época também se dedicaram ao tema, tais como Estética, Klaxon e Antropofagia, que foram meios de comunicação entre o movimento, os artistas e a sociedade.

Romantismo: Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo1 e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa. Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento, e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu. O termo romântico refere-se ao movimento estético ou, em um sentido mais lato, à tendência idealista ou poética de alguém que carece de sentido objetivo. O Romantismo é a arte do sonho e fantasia. Valoriza as forças criativas do indivíduo e da imaginação popular. Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos momentos fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no sentimento da natureza e na força das lendas nacionais.

Renascimento: Os conhecimentos acumulados desde as origens de Roma, passando pela Idade Média, se aprimoraram notavelmente a partir do século XV. De particular importância no Renascimento europeu foram as realizações dos engenheiros e arquitetos italianos, dos metalurgistas e impressores alemães e dos engenheiros holandeses. Obras notáveis no campo da engenharia hidráulica são os canais construídos por Bertola de Novate, em Milão, e as eclusas, inventadas provavelmente por Leonardo da Vinci. Coube igualmente aos italianos o privilégio de aperfeiçoarem técnicas para a produção em grande escala, algumas das quais foram descritas por Vanoccio Biringuccio em De la pirotechnia (1540), importante obra sobre metalurgia. Nos estaleiros de Veneza, a construção naval alcançou alto grau de elaboração e eficiência. Leonardo da Vinci foi um dos grandes inovadores da tecnologia da Itália renascentista e se interessou particularmente por engenharia militar, embora suas anotações sobre maquinaria fossem as mais completas. Desenhou vários tipos de moinhos, bombas e aparelhos hidráulicos, máquina têxtil, peças de artilharia, objetos de metal, máquina de polir e até um aparelho para voar. Da Vinci já demonstrava preocupar-se com problemas que somente séculos depois seriam solucionados, como a redução do atrito e a construção de máquinas automáticas. Importantes nos séculos XV e XVI foram os progressos em metalurgia, especialmente do cobre e da prata, registrados na Hungria e na Alemanha, bem como no domínio da

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