Mosteiro Dos Jerónimos E A História
Casos: Mosteiro Dos Jerónimos E A História. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: vaniafonsecaa • 16/5/2013 • 564 Palavras (3 Páginas) • 292 Visualizações
Mosteiro dos Jerónimos e a História
1.1 História do monumento
Data de 1496 o pedido feito pelo rei D. Manuel I à Santa Sé, no
sentido de lhe ser concedida autorização para se erigir um grande
mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo. Em 1501
começaram os trabalhos e aproximadamente um século depois, as obras
estavam concluídas. As razões da construção do Mosteiro dos Jerónimos
prendem-se, por certo, com a vontade do monarca reunir em panteão o ramo
dinástico por ele iniciado (Avis-Beja).
D. Manuel I e os seus descendentes foram sepultados em túmulos de
mármore colocados na capela-mor da Igreja e capelas laterais do transepto. A
dedicação do Mosteiro à Virgem de Belém foi outro f actor que pesou na
decisão régia. O Mosteiro dos Jerónimos (Fig. 2), como é vulgarmente
conhecido, veio substituir a igreja outrora existente no mesmo local, cuja
invocação era Santa Maria de Belém e onde os monges da Ordem de Cristo
prestavam assistência aos mareantes em trânsito. O edifício exibe uma
extensa fachada de mais de trezentos metros, obedecendo a um princípio de
horizontalidade que lhe confere uma fisionomia calma e repousante. Foi
construído em calcário de lioz que se tirava muito próximo do local de
implantação, na Ajuda, no Vale de Alcântara , Laveiras, Rio Seco e Tercena.
Dada a grandiosidade do projecto e a riqueza da execução, sucederam -
se as empreitadas de construção e os mestres responsáveis por elas : Diogo de
Boitaca (1460-1528), João de Castilho (1475-1552), Diogo de Torralva (1500-
1566), Jerónimo de Ruão (1530-1601) são alguns dos nomes que o Mosteiro
recorda e que deixaram marca indelé vel neste monumento.
D. Manuel I canalizava para as obras de Belém grandes somas.
Boa parte da chamada "Vintena da Pimenta" (aproximadamente 5% das
receitas provenientes do comércio com a África e o Oriente, o equivalente a 70
kg de ouro por ano) servia para custear os trabalhos que, desde o início,
decorrem em estreita dependência do próprio rei . No século XIX o Mosteiro
assistiu a intervenções arquitectónicas pontuais que, embora não alterando a
sua estrutura primitiva, vieram dar -lhe a forma que lhe conhecemos hoje. A
cúpula sineira, o corpo do dormitório (hoje Museu de Arqueologia ) e a sala do
Capítulo foram
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