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Mulher Negra/ Empoderamento,contemporaneidade

Por:   •  1/5/2016  •  Seminário  •  1.408 Palavras (6 Páginas)  •  591 Visualizações

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Trabalho de História/Mulher Negra

  1. Origem/Ancestralidade
  1. Recitar um trecho da música Yzalú-Mulheres Negras
  1. Discriminação,racismo contra mulheres negras
  2. Lélia Gonzalez
  3. A Objetificação e Hipersexualização da Mulher Negra

4.1Recitar um trecho do Poema Basta para Mim,Flora Regina

  1. Casos de Racismo
  2. Dia Internacional da Mulher Negra
  3. Representação das Mulheres Negras e Emponderadas na Internet

1.Origem/Ancestralidade

2.2  Discriminação,Racismo contra mulheres negras é uma maneira de discriminar as pessoas baseada em motivos raciais, cor da pele ou outras características físicas, de tal forma que umas se consideram superiores a outras. Portanto, o racismo tem como finalidade intencional (ou como resultado) a diminuição ou a anulação dos direitos humanos das pessoas discriminadas. A situação da mulher negra no Brasil de hoje manifesta um prolongamento da sua realidade vivida no período de escravidão com poucas mudanças, pois ela continua em último lugar na escala social e é aquela que mais carrega as desvantagens do sistema injusto e racista do país. Inúmeras pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que a mulher negra apresenta menor nível de escolaridade, trabalha mais, porém com rendimento menor, e as poucas que conseguem romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e ascender socialmente têm menos possibilidade de encontrar companheiros no mercado matrimonial.A mulher negra ao longo de sua história foi a “espinha dorsal” de sua família, que muitas vezes constitui-se dela mesma e dos filhos. Quando a mulher negra teve companheiro, especialmente na pós-abolição, significou alguém a mais para ser sustentado. O Brasil, que se favoreceu do trabalho escravo ao longo de mais de quatro séculos, colocou à margem o seu principal agente construtor, o negro, que passou a viver na miséria, sem trabalho, sem possibilidade de sobrevivência em condições dignas. Com o incentivo do governo brasileiro à imigração estrangeira e à tentativa de extirpar o negro da sociedade brasileira, houve maciça tentativa de embranquecer o Brasil. 

3.Lélia Gonzalez viveu intensamente a história política e cultural brasileira. Mineira de nascimento, filha de um ferroviário negro e mãe de origem indígena empregada doméstica e penúltima de dezoito irmãos, migra em 1942 para o Rio de Janeiro. Sua trajetória guarda pouca semelhança com a maioria da população negra, pois ascende de babá a professora universitária.Como intelectual, Gonzalez elaborou pontos importantes para o desenvolvimento de um pensamento político negro e feminino/feminista. A sua formação nas ciências sociais, História e Filosofia lhe permitiu pensar a questão racial sob diversos aspectos, igualmente enriquecidos pelo seu envolvimento com o Candomblé e a Psicanálise. Foi com base nesta que Lélia abordou questões diferenciadas na compreensão da condição das mulheres negras na sociedade brasileira, aplicando conceitos de Freud e Lacan para avaliar aspectos presentes na cultura brasileira que são sintomáticos do racismo e do sexismo.Um outro ponto de destaque no conjunto da sua obra foi a formulação da categoria da “amefricanidade”, que serviria para definir a experiência dos descendentes de africanos tanto no Brasil como em outra parte das Américas, destacando as elaborações culturais, como a linguagem, por exemplo.Lélia Gonzalez, historiadora, antropóloga e filósofa, morreu de problemas cardíacos aos 59 anos.

4 Objetificação e Hipersexualização da Mulher Negra

A mulher negra é cercada de dicotomias quando o assunto é seu corpo: por um lado, há um misto de invisibilidade e indesejabilidade quando o corpo feminino é negro, pois no mercado erótico, nas revistas masculinas e na representação midiática prevalecem as mulheres brancas e loiras como mulheres desejáveis. Mamilos, axilas e genitais negros, por exemplo, são considerados asquerosos, havendo uma infinidade de produtos com o fim de clarear essas partes. As qualidades sexualmente desejáveis são sempre aquelas associadas ao corpo da mulher branca e mesmo as características consideradas ruins, como o cabelo crespo ou nariz largo, são muito mais toleradas em uma mulher de pele clara. Nas raras ocasiões em que a sociedade expressa algum desejo por mulheres negras, é quase sempre pela ideia de que a mulher negra é um “sabor diferente” e “mais apimentado” de mulher. O corpo feminino negro é hipersexualizado, considerado exótico e pecaminoso. Quem nunca ouviu falar que a mulher negra tem a “cor do pecado”? Essa é a brecha que sobrou para que o racismo continue a ser imposto às mulheres negras: a dicotomia do gostoso, exótico e diferente, mas que ao mesmo tempo é proibido, impensável, pecaminoso e não serve para o matrimônio ou monogamia. O fato é que seria incoerente analisar a sexualidade da mulher negra com a mesma ótica que observamos a mulher branca.

5.Casos de Racismo

6.DIA INTERNACIONAL DA MULHER

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho, é mais do que uma data comemorativa; Foi instituído, em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento a presença e a luta das mulheres negras nesse continente.A recém criada Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo tem também, por isso, como missão promover ações que fortaleçam as políticas públicas de empoderamento das mulheres negras, de conquista de cidadania e de combate a violência e a discriminação.

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