NARRAR E PENSAR O OUTRO, NARRAR E PENSAR A SI: A ESCRITA DA HISTÓRIA DA ÁFRICA ENTRE E ETNOCENTRISMO E A EPISTEMOLOGIA DAS DIFERENÇAS
Por: Yndyra Neiva • 25/9/2018 • Trabalho acadêmico • 305 Palavras (2 Páginas) • 230 Visualizações
NARRAR E PENSAR O OUTRO, NARRAR E PENSAR A SI: A ESCRITA DA HISTÓRIA DA ÁFRICA ENTRE E ETNOCENTRISMO E A EPISTEMOLOGIA DAS DIFERENÇAS
Ana Paula Moreira Magalhães[1]
Resumo: A discussão que ora se apresenta pretende um debate inicial pautado na análise da escrita da História da África por meio de uma perspectiva marcada pelos pressupostos da longa duração..
Palavras-chave: escrita da história da África, novos estudos africanos, crítica ao etnocentrismo.
A História como ciência que estuda a sociedade humana através do tempo, pode ser comumente dividida em períodos a fim de didaticamente facilitar o entendimento dos acontecimentos em determinados contextos. Contudo, a divisão em períodos, que tem nos marcos o início ou fim de uma época, normalmente refletem posições político-históricas alocadas em visões eurocêntricas. Tais divisões não consideram que os acontecimentos passam por processos de transições e, a depender do que se quer investigar em algumas sociedades e épocas, as mudanças ocorrem em diferentes durações conforme pontuou Fernand Braudel[2], que concebe o tempo histórico em três dimensões: o tempo curto, o tempo médio e o de longa duração. A dialética da duração é de suma importância para a história, pois são nos tempos múltiplos e contraditórios que se há o registro da realidade social e da vida dos homens que não são apenas substâncias do passado, mas um esforço da vida social e atual (BRAUDEL, 1992).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PENA. Sérgio; BIRCHAL Telma. A inexistência biológica versus a existência social de raças humanas. REVISTA USP, São Paulo, n.68, p. 10-21, dezembro/fevereiro 2005-2006
VAINFAS, Ronaldo. Colonização, miscigenação e questão racial: notas sobre equívocos e tabus da historiografia brasileira. In: Revista Tempo, nº 8, agosto de 1999, pp. 1-12.
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