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Negros No Brasil

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Por:   •  29/6/2014  •  3.051 Palavras (13 Páginas)  •  399 Visualizações

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Colégio Estadual Do Campo Alberto Santos Dumont

Ensino Fundamental e Médio

Negros No Brasil

Nome: Natalia,Gustavo,Hanna

Nº:34,19,21

Série:3ºB

Profº: José Luiz

Ramilândia-Pr

Outubro-2013

Colégio Estadual Do Campo Alberto Santos Dumont

Ensino Fundamental e Médio

Negros No Brasil

Nome: Natalia,Gustavo,Hanna

Nº:34,19,21

Série:3ºB

Profº: José Luiz

Ramilândia-Pr

Outubro-2013

índice

História...................................................................

Grupos étnicos........................................................

Rotas do Trafico entre o Brasil e África..................

Influência Cultural...................................................

Após Abolição..........................................................

Conclusão...............................................................

Referencias Bibliográficas.......................................

Introdução

Neste trabalho iremos falar sobre a história dos negros no Brasil. Por que eles vieram para cá, quem os trouxe, como foi a vida deles aqui, e como passaram a fazer parte desse pais e nos deixaram uma grande herança cultural. Tendo uma trajetória difícil no começo, sempre guerreiros, um dos maiores exemplos de pessoas que lutam pela sua liberdade e seus direitos, conseguindo conquistar o espaço que tem hoje.

Dedicamos este trabalho primeiramente

a deus e a nossos familiares

que nos auxiliam e nos apóiam

em cada etapa de nossas vidas.

História

O Brasil recebeu cerca de 38% de todos os escravos africanos que foram trazidos para a América. A quantidade total de africanos subsaarianos que chegaram ao Brasil tem estimativas muito variadas: alguns citam mais de três milhões de pessoas, outros quatro milhões. Segundo uma estimativa, de 1501 a 1866, foram embarcados na África com destino ao Brasil 5.532.118 africanos, dos quais 4.864.374 chegaram vivos (667.696 pessoas morreram nos navios negreiros durante o trajeto África-Brasil). O Brasil foi, de longe, o país que mais recebeu escravos no mundo. Em comparação, no mesmo período, com destino à América do Norte foram embarcados 472.381 africanos, dos quais 388.747 chegaram vivos (83.634 não sobreviveram). (conforme Ribeiro, pg.430 )

De acordo com a estimativa do IBGE, o número total de africanos que chegou ao Brasil foi de 4009400. Os escravos homens, jovens, mais fortes e saudáveis eram os mais valorizados. Havia um grande desequilíbrio demográfico entre homens e mulheres na população de escravos. No período 1837-1840, por exemplo, os homens constituíam 73,7% e as mulheres apenas 26,3% da população escrava. Os navios negreiros embarcavam mais homens do que mulheres. Além disto, os donos de escravos não se preocupavam com a reprodução natural da escravaria, porque era mais barato comprar escravos recém trazidos pelo tráfico internacional do que gastar com a alimentação de crianças. O número de crianças era inferior, de 3% a 6% dos embarcados. Os portugueses lideraram o tráfico de escravos por séculos. Herdaram da tradição islâmica sua cultura técnica, fundamentalmente para a navegação, produção de açúcar e incorporação de negros escravos para a força de trabalho. A mão-de-obra escrava de africanos na produção de açúcar já estava sendo utilizada nas ilhas atlânticas da Madeira e dos Açores à época do descobrimento do Brasil, seguindo uma nova forma de organização de produção: a fazenda. No início do século XVI, cerca de 10% da população de Lisboa era composta por escravos africanos, número surpreendentemente alto para um contexto europeu. Os portugueses, mais do que qualquer outro povo europeu, estavam culturalmente condiciados a lidar com povos de pele mais escura e preparados para contingenciar indígenas ao trabalho forçado e a aliciar multidões de africanos com o intuito de viabilizar seus interesses econômicos. O Brasil se configurou como uma formação colonial-escravista de caráter agromercantil. Primeiramente, o português usou do trabalho forçado do indígena. Porém, com a deterioração dessa população aborígene, o tráfico de pessoas oriundas da África se intensificou gradativamente, passando a compor a massa de trabalhadores no Brasil. A escravidão fincou raízes profundas na sociedade brasileira. Os africanos e seus descendentes resistiram durante todos os séculos contra a escravatura, por meio de rebeliões ou fugas, formando quilombos. Porém, possuir escravos era uma prática tão disseminada e aceita pela sociedade que muitos ex-escravos, após conseguirem a liberdade, também tratavam de adquirir um cativo para si. Ter escravos significava status e afastava as pessoas do mundo do trabalho pesado, que na mentalidade brasileira apenas os escravos podiam exercer. Portanto, no Brasil escravagista, ninguém se espantava ao ver um negro ou um mulato

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