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Nobreza Indígena Da Nova Espanha. Alianças E Conquistas

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Por:   •  24/8/2014  •  1.029 Palavras (5 Páginas)  •  697 Visualizações

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O texto “Nobreza indígena da Nova Espanha. Alianças e conquistas” de Ro-nald Raminelli ,nos mostra as alianças feita entre os castelhanos e os chefes indígenas. Expõem também os impactos desses acordos, o jogo de interesses entre conquistadores e conquistados, acordos em que conquistadores consegui-ram suas tão almejadas vitorias e conquistados a perpetuação de suas proprie-dades.

A conquista foi feita de combates, conflitos e muita morte, mas, muitos fatos desta ação ocorreram como resultados de acordos pacíficos, em que, tanto os conquistadores, como os líderes indígenas, obtiveram os seus frutos.

Este texto aborda a relação da Coroa Espanhola, no seu processo de coloniza-ção da América com os nativos ali existentes, principalmente os índios. A Es-panha reconhece a importância dos líderes da terra, e através de alianças acor-dadas concedem a eles várias vantagens com o propósito de manter o seu con-trole sobre as terras conquistadas.

Mesmo o senhor do México resistindo inicialmente, a tática dos castelhanos, representados por Cortés, foi a de esvaziar esta liderança, demonstrando assim toda a tática do domínio.

Os conquistadores Castelhanos, buscaram ajuda com os chefes locais, que no caso do México eram identificados como Caciques e Principais.

Podemos citar a religião como outro aspecto da colonização, pois quando os nativos se convertiam a fé católica, fé dos colonizados, consequentemente pas-saram a viver a pureza da vida vivida pelos espanhóis. Muitos mudaram seu es-tilo de vida em todos os aspectos.

No quesito religião, foi muito importante para os colonizadores, pois eles ti-nham uma visão que a religião integraria a humanidade, ao contrario de algumas outras religiões. Deste modo, com os índios aderindo a essa nova religião, os índios estariam abertos e receptivos a nova crença. Assim, seria muito mais fácil manter o controle sobre eles, podendo manter a soberania de Castela.

Os chefes dos nativos, com a nova conversão religiosa e o ganho de novos mi-mos, deveriam jurar fidelidade ao cristianismo, à igreja e a coroa espanhola lu-tando contra todo tipo de idolatria. Estes mesmos chefes locais foram partici-pantes ativos no pro-

-cesso de colonização, sendo beneficiados com várias regalais, entre elas a permissão de montar a cavalo, usar arma de fogo e espada, como também das vestimentas espanholas. Ganharam títulos concedidos pela monarquia. Obtive-ram aquisição de terras, onde muitos se tornaram donos de ranchos, vindo a se tornar criadores de gados e de rebanho de ovelhas, alguns chegaram até a usar mão de obra escrava em suas terras. A coroa deu à alguns chefes o direito de fazer cobrança de tributos e a isenção tributária. Isso tudo, em troca de viabili-zar as campanhas castelhanas, onde que os antigos chefes participaram ativa-mente na ajuda não apenas da conquista, mas, da pacificação e evangelização de outros povos.

Com ajuda dos chefes locais, foi aderido costumes e hábitos próprios da Espa-nha, como construção de casas, tipos de móveis e praticas comuns aos espa-nhóis e completamente estranhas aos meios indígenas, mas costumes estes, aceitos e praticados com rapidez por eles. Tudo isso por causa da forte aliança que havia se gerado entre os locais e a coroa espanhola, aliança que permitiu que estes costumes fossem mais facilmente aceita pela comunidade local.

Esse comportamento se resume em um breve relato: “Em geral, como mercê, os chefes indígenas suplicavam a isenção de impostos, a utilização de cavalos, o manuseio de armas de fogo e o uso de roupas ao modo espanhol”. Os caciques que tinham condições superiores aos outros não se submetiam à justiça ordinária; gozavam, portanto, de foro privilegiado. Os senhores indígenas detinham ainda o domínio eminente sobre o território de seu senhorio, interferiam no âmbito do direito privado e público, nas tarefas individuais e coletivas, obtinham rendas e tributos.

Com a criação de

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