REVOLUÇÃO FEMININA: AS CONQUISTAS DA MULHER NO SÉCULO XX.
Artigos Científicos: REVOLUÇÃO FEMININA: AS CONQUISTAS DA MULHER NO SÉCULO XX.. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: carolstaut • 21/9/2012 • 1.811 Palavras (8 Páginas) • 2.376 Visualizações
Introdução
O desenvolvimento do tema proposto apresenta-se de forma a demonstrar a
crescente transformação do papel da mulher na economia, sociedade e liderança
nas últimas décadas. Dentre os estudos relacionados à inserção da mulher no
mercado de trabalho, será enfocado o início da reviravolta de sua história em termos
de liberdade, autonomia e luta pela defesa dos direitos humanos, isto é, uma mulher
que se dispõe a liderar não apenas em determinada área de sua vida, mas sim nos
processos coletivos. Sob este prisma serão abordados aspectos sobre o papel e
função da mulher na sociedade econômica.
Como critério quanto à análise da trajetória realizada pela mulher no espaço
empresarial e sua competência profissional será relevante a questão da melhoria
educacional, que por sua vez, gera uma mudança de percepção, atitude, estratégia e
de ação em vista da transformação de sua vida pessoal e social.
Nas últimas décadas do século XX, o Brasil passou por transformações,
transição democrática, cultural e social que tiveram grande impacto sobre o trabalho
da mulher. A partir de uma nova visão, a atuação dela na liderança vem
desencadeando influência na transformação cultural das organizações e ampliando
as possibilidades existentes em conquistas.
Entretanto, antes de tratarmos de sua participação no mercado propriamente
dito, faremos uma abordagem histórica da árdua e paulatina inserção da mulher na
sociedade, e os fatores determinantes que possibilitaram essa conquista.
Basicamente, essa elaboração monográfica constitui-se de três capítulos: no
primeiro, a titulo de contextualização, será realizado, uma breve pesquisa, a mulher e
sua relação com o Outro; no segundo, seus primeiros e significativos passos à
transformação e, por fim, sua efetiva colocação no competitivo e discriminativo
mercado de trabalho no Brasil.
Este estudo visa desvendar um novo olhar sobre a figura feminina e a sua
capacidade de transformação, ou seja, converter a insegurança em criatividade, e a
sensibilidade em produção.11
1. A mulher na linha do tempo
Na busca do fortalecimento da essência feminina na sociedade e no
conhecimento aos aspectos históricos que permearam a evolução, a mulher, ao
longo do tempo, vem conferindo na sociedade o modelo criado pelos homens. Já
que acaba exercendo para si um papel que não escolheu.
Os estudos acerca das formas primitivas da sociedade humana são
terrivelmente contraditórios. Duros trabalhos eram confiados ao público feminino e,
em particular, carregava os fardos. Remetendo àquele período histórico e claro a
angústia vivida pela mulher serviçal de uma propriedade rural, vítima de seu corpo
no período que precedeu o da agricultura.
Entretanto, este último fato é isolado, é possível que essa função lhe fosse
determinada para que, nos comboios, o homem conservasse as mãos livres a fim de
defenderem-se contra os agressores ocasionais, indivíduos ou animais. Seu papel
era, portanto, o mais perigoso e o que exigia mais vigor, assim, a mulher submissa e
inferiorizada pela sua fragilidade e condição fisiológica, atendo uma posição
marginalizada no que se diz respeito à hierarquia social tendo como principais
funções: cuidar do lar, trabalhar com a terra tanto em seu cultivo como na coleta de
produtos agrícolas.
Segundo as narrativas de Heródoto, as descrições
relativas às amazonas do Dome e muitos outros
testemunhos antigos e modernos, aconteceu
mulheres tomarem parte em guerras sangrentas.
Mostravam nessas ocasiões a mesma coragem e a
mesma crueldade que os homens. Citam-se
algumas que mordiam ferozmente o fígado de seus
inimigos. Apesar de tudo, é provável que, então
como hoje, os homens tivessem o privilégio da força
física. (BEAUVOIR, 1980, p.82). 12
Sendo que tais crenças poderiam não passar de uma estratégia para
possibilitar aceitação e submissão imposta pelo homem, tornando uma divisão
ilusória no mundo de forma bipolar, onde em uma região de acesso difícil, o homem
também se encontra em situação igual sendo afligido a uma posição hierárquica
marginalizada na sociedade.
Quanto às mulheres normais, a gravidez o parto, a menstruação diminuíam
sua capacidade de trabalho e condenavam-nas a longos períodos de impotência.
Deste modo ela não encontra motivo para uma afirmação existencial, já que
suportava passivamente seu destino biológico.
1.1.
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