O ALINHAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO NO INÍCIO DA GUERRA FRIA
Por: Thielwin Hamann • 20/11/2017 • Trabalho acadêmico • 843 Palavras (4 Páginas) • 293 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS 7
1 INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho irei fazer algumas ressalvas sobre o Alinhamento Político brasileiro no Início da Guerra Fria, a luta pela potencia do mundo, no período da Guerra Fria formou um mundo muito bipolar, dividiu então todo mundo em duas partes, de um lado ficou os Estados Unidos eles defendiam os ideais capitalistas, De um lado ficou os capitalistas e de outro os socialistas. Esta “briga” entre as duas potências provocou uma modificação intensa na parte política do Brasil. Depois da Segunda Guerra o Brasil ficou do lado norte-americano, e partir desse deste ponto aumentou as relações comerciais entre os dois países. Algum tempo depois João Goulart foi eleito presidente. João Goulart fez algumas modificações na política brasileira, ele começou a controlar os capitais estrangeiros, incentivou a reforma agrária e estendeu as relações com países socialistas. Isso não foi bem vindo pelos norte-americanos, por que eles viam isso como uma ameaça aos seus interesses. Então, para proibir as ideias de Goulart, o governo americano apoiou os grupos existentes no Brasil contrário às propostas implantadas e ao próprio governo. Toda essa revolta tornou-se um golpe, golpe este chamado de “Golpe de 64”.
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2 DESENVOLVIMENTO
Entre 1955 e 1968, período da Guerra Fria, foi marcado pela "coexistência pacífica" entre as duas superpotências deu-se então a ordem bipolar diante das evidências da capacidade destrutiva que carregavam as armas atômicas. Essas intensas transformações causadas pelo processo de descolonização, principalmente na África e Sudeste Asiático, aumentaram e muito o número de Estados soberanos, e eles estavam em busca de desenvolvimento e protagonismo nos organismos internacionais. Se as causas da Guerra Fria se estabilizaram no período pacífico, a guerra ideológica marcou conflitos por todos os continentes. E com certeza no Brasil não foi diferente.
Isso ganhou destaque maior com a eleição da chapa Jan-Jan em outubro de 1960. Nesta época tinha a possibilidade de se eleger candidatos a presidente e vice de chapas diferentes. Jânio Quadros foi eleito presidente com apoio da UDN e de alas conservadoras da sociedade. João Goulart, mais conhecido por ‘Jango’, foi eleito vice com apoio do PTB e dos meios operários. Em pouco tempo esta combinação tornou-se explosiva. Jânio governava de forma super errada. Ele misturava medidas populistas e alinhadas à esquerda com ações conservadoras. Conseguia desagradar aos dois lados e aprofundar a tenção interna da sociedade.
Em meados de 1959, a Revolução Cubana derrubara por um ditador. Fidel Castro mostrou apoio ao socialismo. E a ameaça comunista se instalava na América e tinha simpatizantes por toda a América Latina. Jânio condecorou Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul e essa burrada gerou revolta nos conservadores. Talvez a intenção dele fosse exercitar a política externa independente e colocar o Brasil mais próximo dos países não alinhados. Mas não foi isso que aconteceu.
O fato é que, com a sua surpreendente renúncia em agosto de 1961, Jânio não teve tempo de fazer o mesmo. Jango estava em Cingapura, depois de passar pela China, e teve de voltar às pressas sob o risco de não assumir. Com a renúncia, a disputa pelo poder no Brasil entrou em processo de instabilidade permanente até o ‘golpe de 64’. A posse de Jango, nacionalista moderado, não foi bem vindo pelo bloco
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