O Conceito De Modernidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE – UFAC

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

SILMARA DAYANE DANTAS FONSECA DE LIMA

TEXTO

CONCEITO DE MODERNIDADE

Rio Branco – Acre

Outubro/2014

SILMARA DAYANE DANTAS FONSECA DE LIMA

TEXTO

CONCEITO DE MODERNIDADE

Texto apresentado à coordenação do Curso de Licenciatura em História Noturno, da Universidade Federal do Acre – UFAC, como requisito parcial à obtenção de Nota N1, da Disciplina de História Moderna I, sob orientação do Prof. Armstrong da Silva Santos

Rio Branco – Acre

Outubro/2014

Os organizadores desta coletânea a qual estamos dialogando, advogam a idéia de que existe uma grande dificuldade no estudo da história moderna referente à periodização, mas sobretudo no que diz respeito a sua caracterização.

A argumentação trazida pelos mesmos nos diz que tal época, possui várias características, acreditamos ser importante delimitar o período considerado neste trabalho, como sendo o da "época moderna", período este que compreende a crise da sociedade feudal européia no século XIV às revoluções democrático-burguesas dos séculos XVII-XVIII. No entanto esta delimitação é apresentada por outros historiadores de maneiras diversas não existindo um consenso quanto a essa questão.

O primeiro ponto que consideramos importante ressaltar para a compreensão da modernidade é uma caracterização feita dos trezentos anos de história da Europa, entre 1500 e 1800, que apesar de ser bem genérica, nos dá uma idéia da complexidade deste tema.

De uma maneira geral, podemos considerar este momento da história da Europa, como um período de progresso. No entanto essa concepção de progresso foi percebida aos poucos. Podemos dizer que tais transformações se deram de forma irregular, havendo momentos de grandes regressões. Assim como Trevor-Roper, iremos considerar como marco inicial para a esta abordagem, o Renascimento, período de transição do feudalismo para o capitalismo, foi um momento de transformações nas variadas dimensões da realidade significando um rompimento com as estruturas da sociedade medieval.

O homem descobre o mundo e a si mesmo, este momento quebra a relação do indivíduo com a sociedade tradicional e a igreja. O homem reaparece como o centro emancipando o conhecimento que até então se mantivera atrelado exclusivamente a metafísica e a teologia.

O ser humano percebe a atmosfera diferente que te rodeia através das transformações nos variados níveis da realidade incluindo a sua mentalidade. Um novo conceito de verdade se levanta opondo-se a visão finalista dominada por uma concepção profundamente monopolizada