Fichamento: Modernidade não é um conceito sociológico, nem político, e nem histórico, é por fim um modo de civilização que se opõe ao modo da tradição

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INSTITUTO DE HUMANIDADES E LETRAS – IHL

CURSO: PEDAGOGIA

COMPONENTE CURRICULAR: INICIAÇÃO AO PENSAMENTO CIENTÍFICO

DOCENTE: Gisele Soares

DISCENTE: Francisca Marleide do Nascimento

FICHAMENTO

Referência: BAUDRILLARD, Jean. Modernidade* .Paris, Editions L’Equerr , 1982, pág.28-31.

“Modernidade não é um conceito sociológico, nem político, e nem histórico, é por fim um modo de civilização que se opõe ao modo da tradição [...] “(Pag. 01)

“Sendo assim um período que se caracteriza pela realidade social, econômica e cultural, tendo em vista que ela se especifica em todos os domínios, sendo eles o estado moderno, a técnica moderna, música e pinturas modernas, e seus costumes e ideias. Assim como uma espécie de categoria geral e de imperativo cultural “. (Pag. 01)

Ela se realiza no nível dos costumes e do modo de vida. Acaba não sendo estável e irreversível por conta de seus conteúdos no tempo e espaço.

Segundo o texto, modernidade não é um conceito de análise, pois não existe leis, se não traços. Não existe uma teoria, e sim uma lógica e uma ideologia.

Ela atua como ideia-força e ideologia dominante, fazendo da crise um valor, uma moral. Entretanto, ela assume a função de regularização cultural e se reaproxima da tradição.

“A modernidade é localizada somente na Europa a partir do século XVI e não toma todo o seu sentido a partir do século XIX “. (Pag. 02)

“A Igreja católica opera uma reatualização; com a Companhia de Jesus, se faz moderna, mundana e missionária.” (Pag. 02)

No texto fala da questão que não se pode falar sobre modernidade se não for citado o país sem tradição, e nem Idade Média, tendo como exemplo os Estados Unidos. Sendo que modernidade tem um impacto forte nos países de Terceiro Mundo, de cultura tradicional forte.

“A modernidade não é somente a realidade das mudanças técnicas, científicas e políticas ocorridas desde o século XVI, mas é assim também o jogo de signos, de costumes e de cultura”. (Pag. 02)

“Os séculos XVII e XVIII se estruturam os fundamentos filosóficos e políticos da modernidade: o pensamento individualista e racionalista”. (Pag. 03)

A modernidade não é um modo de vida, mas se torna uma ideia. Ela tomou uma tonalidade burguesa liberal.

Na Revolução de 1789 se instaura o Estado burguês moderno, centralizado e democrático. A concentração urbana e o desenvolvimento dos meios de comunicação, marcarão a modernidade como prática social e modo de vida articulado.

A data de aparição da palavra modernidade é significativa, pois é o momento em que a sociedade moderna pensa a si mesma enquanto tal, e se torna então um valor transcendente, um modelo cultural, uma moral, sendo assim um mito de referência presente em todo lugar.