O Conceito de História
Por: ISABELLESANT • 3/11/2021 • Trabalho acadêmico • 688 Palavras (3 Páginas) • 108 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR - UFRRJ
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
Por
ISABELLE DE OLIVEIRA SANT’ANNA
Resenha apresentada aos profºs Carlos Roberto de Carvalho e Nikolas Bigler, na disciplina de ensino de história, do curso de Licenciatura em pedagogia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Instituto Multidisciplinar - UFRRJ
2021
CONCEITO DE HISTÓRIA
BASEADO NO ARTIGO: O CONCEITO DE HISTÓRIA E A HISTORIOGRAFIA.
RIBEIRO, JONATAS ROQUE. História e ensino de História: perspectivas e abordagens. Educação em Foco (Amparo), v. 20, p. 1-7, 2013. Disponível em: https://docplayer.com.br/360979-Historia-e-ensino-de-historia-perspectivas-e-abordagens.html. Acesso em: 22 out. 2021.
Neste artigo, parte-se de alguns conceitos e abordagens metodológicos que o professor de história pode utilizar para melhorar e dinamizar as suas aulas, bem como os conteúdos abordados e, consequentemente, as percepções e a reflexão dos alunos em relação aos conteúdos históricos e à própria história.
Torres discorre em seu artigo sobre o conceito de história e historiografia com cunho analítico-reflexivo, ora os isolando e ora os ligando em sua linha de raciocínio. O DEBATE CONCEITUAL: Duas definições por Francisco Iglésias, em artigos de 1972 e 1979, dimensionam o referencial conceitual: A historiografia é uma obra da História, um escrito de natureza histórica. Impõe-se a palavra historiografia, uma vez que a palavra história é muito ambígua, por ser tanto a referência ao acontecimento, como sua reconstituição em livro (...) uma história da historiografia brasileira deve ser o. estudo dos livros que já se escreveram sobre a História do Brasil. Trata-se, portanto, de obras elaboradas, não de documentos (Iglésias, 1972: 22-23). No estudo fascinante da História da História, ou melhor, da História da Historiografia - separa-se o processo de desenvolvimento dos povos do seu estudo, seja descrição ou reflexão: aquele é História, este é Historiografia (Iglésias, 1979: 267).
A polissemia da palavra história será reduzida a duas variantes: história enquanto processo do acontecer humano no espaço-tempo, constituindo-se intelectualmente na utopia de uma possibilidade em nível de reconstituição; e história-conhecimento, isto é, os procedimentos intelectuais que constroem verdades relativas a partir da análise dos materiais históricos (fontes). A história, enquanto processo do acontecer humano na dinâmica de uma determinada sociedade, jamais esgota-se nos procedimentos teóricos do historiador. O resultado intelectual será sempre uma história conhecimento, articulada no espaço-tempo do historiador e nos condicionantes que atuam sobre ele. O conhecimento científico em história (campo do conhecimento) é uma produção intelectual mediada por um método racional de crítica e por instrumentos teórico-metodológicos de análise dos materiais históricos. Esse processo racional formula verdades relativas dinamizadas no espaço-tempo do elaborador (situado historicamente com limitações e interações com o meio portanto, inserido na história-processo) e tendendo, na perspectiva que está sendo sugerida, à compreensão da totalidade do processo humano, tendo por dinâmica a reprodução/superação das condições materiais do sujeito e a busca de um sentido para a existência e para a história-processo. O Conhecimento histórico pode ignorar a crítica documental e os referenciais teórico-metodológicos; nesse caso aproxima-se do romance histórico, perdendo sua objetividade.
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