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O Império Persa

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Por:   •  23/5/2014  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  396 Visualizações

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O Império Persa

Os persas formaram o maior império do Oriente Antigo, unificando vários povos do Crescente Fértil, suas fronteiras se estendiam do Mar Mediterrâneo até o Oceano Índico. Habitavam o planalto do Irã, situado a leste da Mesopotâmia, uma região semi-árida, com montanhas, ricas em minerais, desertos e poucos vales férteis, de clima seco, com grandes oscilações de temperatura.

Origem e expansionismo militar do Império Persa

A partir de 2000 a.C., a região foi ocupada por povos de pastores e agricultores, vindos do sul da atual Rússia, que invadiram o planalto. Os medos fixaram-se ao norte do planalto do Irã, enquanto os persas se estabeleceram na parte sudeste, próxima ao golfo Pérsico. Os primeiros habitantes desse planalto dedicaram-se ao pastoreio e, nos vales férteis, desenvolveram o cultivo de cereais, frutas e hortaliças. Para obter riquezas e desenvolvimento, o mesmo deu início ao expansionismo persa. Em poucos anos, seu exército se apoderou de uma imensa área. Seus sucessores Cambises e Dário I deram continuidade a tal política, ampliando as fronteiras do território persa, o qual na época já abrangia desde o Egito até o vale do rio Indo.

Os feitos de Dário

Naturalmente, ocorriam diversas rebeliões separatistas promovidas pelos povos dominados. Para garantir a unidade do território e a manutenção de seu poder, Dário I dividiu o Império em várias províncias, denominadas satrapias, e nomeou altos funcionários, os sátrapas, para administrá-las. Assim como Ciro, Dario também respeitava a liberdade de culto dos povos que viviam sob suas ordens. Os egípcios tiveram liberdade para continuar com suas crenças e Dario ainda ajudou o povo a reconstruir e aumentar diversos templos à beira do Nilo. Os judeus também tiveram autorização de Dario para reconstruir o Templo de Jerusalém.

O Zoroatrismo

A religião persa, no início, era caracterizada pelo seu caráter eminentemente politeísta. No entanto, entre os séculos VII e VI a.C., o profeta Zoroastro empreendeu uma nova concepção religiosa entre os persas. O pensamento religioso de Zoroastro negava as percepções ritualísticas encontradas nas demais crenças dos povos mesopotâmicos. Ao invés disso, acreditava que o posicionamento religioso do indivíduo consistia na escolha entre o bem e o mal.

Esse caráter dualista do zoroastrismo pode ser melhor compreendido no Zend Vesta, o livro sagrado dos seguidores de Zoroastro. Segunda essa obra, Ahura-Mazda era a divindade representativa do bem e da sabedoria. Além dele, havia o deus Arimã, representando o poder das trevas. Sem contar com um grande número de seguidores, o zoroastrismo ainda sobrevive em algumas regiões do Irã e da Índia.

A decadência

A grande ambição de Dario I era a conquista da Grécia. Porém em 490 a.C acabou sendo derrotado pelas cidades gregas, as quais se uniram sob a liderança de Atenas. Seu filho Xerxes também realizou diversas tentativas de submeter os gregos. Estas campanhas foram chamadas de Guerras Greco-Pérsicas. A partir deste momento, com a multiplicação de revoltas, golpes e intrigas políticas, os imperadores

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