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O Ludismo Na Perspectiva De Hobsbawm

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Por:   •  11/12/2014  •  401 Palavras (2 Páginas)  •  730 Visualizações

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Hobsbawm em seu estudo sobre a história do operariado busca resolver enganos que descreveram o Ludismo como uma revolta camponesa sem propósito, apenas uma loucura em massa.

O Socialismo Fabiano possuia a ideia de uma evolução gradual da sociedade, as mudanças deveriam ser feitas de dentro das instituições e não de maneira revolucionaria. Hobsbawm discorre sobre as visões que vigoravam sobre o ludismo e como eram deformadoras do movimento. As visões eram que o uso da força na ação trabalhista tem menos eficácia do que as negociações pacíficas, que esse movimento trabalhista inicial não tinha ideia do que fazia, apenas reagia a pressão da miséria. Essa visão defendia que os operários não deveriam bater com a cabeça contra uma verdade economica, ja que o triunfo da mecanização era inevitável.

Hobsbawm não concorda com essa visão difundida sobre o Ludismo, não percebendo razão para que se ignore a força destes primeiros movimentos que tinham como base a ação direta que se representava pela quebra de máquinas, arruaças e destruição da propriedade em geral.

Hobsbawm vê uma inadequação entre os termos e o movimento em si, ele esclarece que o ludismo tratado como um fenomeno para fins administrativos abrangia vários tipos de quebra de máquinas, e que, a rápida derrota do ludismo levou a crença generalizada de que a quebra de máquinas não foi bem sucedida. Hobsbawm descreve dos tipos de quebra de máquinas, que se diferenciavam de distúrbios contra altos preços e do descontentamento com outras causas. Em primeiro lugar ele aponta a destruição de máquinas como meio de pressionar os empregadores contra diminuição do salário e melhores condições. Quebrava-se as máquinas, as matérias primas, os produtos finalizados ou propriedades de empregadores. Hobsbawm identifica essa técnica como um instrumentos de sindicalismo.

No segundo método é a máquina em si mesmo destruída. A historiografia tradicional percebe apenas essa noção de ludismo, atribuindo a ideia de selvageria e infantilidade. Hobsbawm deixa claro que o trabalhador não estava preocupado com o progresso técnico em si, mas, era uma tentativa de impedir o desemprego causado pelas máquinas e manter o padrão de vida habitual; quando as máquinas não trazem desvantagem, não havia sentimento de hostilidade contra elas.

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