O PROCESSO DE REALIZAR O CAPITALISMO
Tese: O PROCESSO DE REALIZAR O CAPITALISMO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Linecgdc • 8/1/2014 • Tese • 1.263 Palavras (6 Páginas) • 240 Visualizações
Trabalho- Revolução Mexicana
INTRODUÇÃO
A revolução mexicana teve duração de 8 anos, começando no ano de 1910 se estendendo até o ano de 1917. Essa revolução antecedeu outras grandes revoluções como a chinesa e a revolução russa, além disso, despertou grandes atenções de várias lideranças políticas existentes na América Latina. Essa revolução foi feita pelas camadas inferiores da sociedade, caracterizando assim como uma revolução de caráter popular.
O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO CAPITALISMO
Os motivos da Revolução Mexicana tem sua origem na implantação do capitalismo feito durante a ditadura de Porfírio Diaz. O México nesse momento tenta se consolidar como um Estado Nacional que era liderado por uma “elite crioula”(Descendentes de espanhóis que nasceram na América, mais propriamente no México) que era sustentada basicamente pela exploração de trabalhadores em várias atividades econômicas.
Desde o começo da colonização a economia era baseada no cultivo de cana-de-açúcar, do café e do fumo com o propósito da exportação, mas também havia uma produção artesanal de tecidos e cerâmicas produzidas diretamente para o consumo interno. Apesar do cultivo para exportação também existia a agricultura arcaica que era voltada exclusivamente para o mercado interno.
O México apesar de ter sido declarado independente no dia 16 de setembro de 1810 só dói reconhecido como um Estado no dia 22 de setembro do ano de 1821, mas não continha traços que mostrasse que era um Estado Nação formado devido as grandes diferenças sociais. O próprio mercado era marcado pelas diferenças regionais além da existência de barreiras internas que atrapalhavam o comércio.
Diante das divergências regionais houve uma tentativa de unir o todo o México em uma única nação com poder centralizado e com os mesmos interesses. Isso fica claro dentro da Constituição de 1857 quando fica a tentativa de unificar toda a sociedade diversificada em uma unidade representada pelo poder da “elite crioula”. A Constituição de 1857 lutava contra a Igreja pelo fato de contestar o grande números de áreas ela possuía, além de lutar contra dominação estrangeira e se indispôs contra as sociedades indígenas existentes no território nacional ocasionando conflitos no território.
A partir da segunda revolução industrial a América entrou na divisão do trabalho mundial o que fez com que o processo de “modernização” acelerasse. A expansão dos centros dinâmicos de capital foi grande o que permitiu o investimento de bens de capital. No México em específico durante o governo do ditador Porfírio Díaz foram criados condições para que tais investimentos fossem processados.
O ESTABELECIMENTO DA DITADURA PORFIRISTA
Desde sua juventude Porfírio Díaz já participava de movimentos políticos no México, como nos movimentos guerrilheiros contra o presidente Sant’Ana, participou também juntamente com o exército contra a dominação francesa e contra a reeleição de Juárez e Lerdo. Em um movimento armado Porfírio chegou ao poder e nele ficou de 1876 a 1911 sendo reeleito por 10 vezes. O projeto de revolução ficou conhecido pelo Plano de Tuxtepec no ano de 1876. Quando assumiu o poder enfrentou diversos problemas devido ao ambiente tumultuado e tinha com o principal objetivo impor a paz conciliando os descontentes e unindo o México tornando-o uma nação. Sua política ficou conhecida pela expressão pan o palo. Porfírio conquistou a paz impondo o terror, com uma política de extermínio dos índio yaquis e maias além do sistema ley fuga que era o extermínio de marginais.
O governo de Porfírio foi o período de “modernização” do México, quando foi descoberto os depósitos de prata e perfurado os primeiros poços de petróleo construída as primeira usinas hidrelétricas. Houve também o reaparelhamento dos portos com o início da comunicação pela telegrafia criando um uma comunicação da capital com regiões distantes.
A partir de então o capital monopolista foi sendo investido realizando a construção da rede ferroviária cujo principal fator de direção foi o escoamento dos produtos do subsolo mexicano levando os produtos até os portos. Dessa maneira foi possibilitada uma maior exploração das áreas antes praticamente inabitadas. O capital norte americano foi basicamente utilizado na abertura de minas e dos ingleses na ferrovia, na indústria têxtil, siderurgia e alimentos. No setor rural os investimentos aumentaram o uso de novas técnicas aumentado áreas férteis com os projetos de irrigação, drenagem e no processo da aração.
O Estado mexicano passou a adotar um processo de colonização agressivo. A partir de então foi feita a promulgação de leis que ficaram conhecidas como Leis dos Baldios. A primeira lei partia do principio da necessidade de ampliar as riquezas, dessa forma ficou estabelecido uma política de colonização onde tinha uma divisão de terras consideradas improdutivas para colonos que poderia torna-las rentáveis. Dessa maneira a lei
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