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O Protetor

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Por:   •  14/5/2014  •  Resenha  •  1.186 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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O Protetor

Você é um protetor vigilante, com caráter reservado. Seu principal desejo é ser útil às pessoas e cuidar de suas necessidades.

O seu principal desejo é ser útil às pessoas e cuidar de suas necessidades. Isto não quer dizer que você tenha a preocupação de suprir as necessidades diárias da vida das pessoas, mas sim, de protegê-las contra as armadilhas e os perigos da vida, ou seja, zelando pela segurança delas. É uma grande satisfação para você cuidar das outras pessoas, e por conta disso, você oferece conforto de forma gentil e prestativa, silenciosamente cuidando para que este zelo esteja programado para proteger a saúde e o bem-estar das pessoas necessitadas.

Você é um protetor vigilante, que parece se realizar cada vez mais como pessoa na medida em que presta seus cuidados à família, ao seu círculo de amigos, ou ao seu local de trabalho. Além disso, você gosta de ajudar os oprimidos e pode lidar com deficiências e pessoas necessitadas melhor do que a maior parte das pessoas. Você oferece seus cuidados de forma modesta, despretensiosa, e por conta disso às vezes os seus esforços não são completamente valorizados. Você pode não ser tão aberto e falante como outros tipos de personalidade, exceto tratando-se de amigos bem próximos ou de familiares. Com estes, no entanto, você pode conversar incansavelmente, e durante o tempo que for necessário para descrever todos aspectos concretos de sua vida, nos mínimos detalhes. Sua timidez com estranhos é frequentemente mal interpretada como rigidez, ou até mesmo frieza, quando na verdade você é uma pessoa generosa e solidária, doando-se alegremente aos necessitados — apesar de que, curiosamente, o seu interesse tende a diminuir quando a pessoa não está mais em dificuldade.

Seu caráter reservado na verdade deveria ser visto não como uma forma de frieza, e sim como de uma expressão de sinceridade e de seriedade em seus propósitos. Você possui uma forte ética de trabalho que lhe diz que trabalhar é uma coisa boa, e que os momentos de diversão precisam ser conquistados — se é que diversão é algo necessário. O menos hedônico de todos os tipos de personalidade, você está disposto a trabalhar por longas horas fazendo todas as tarefas ingratas que as outras pessoas se satisfazem em ignorar. Meticulosidade e simplicidade são também virtudes suas. Quando você assume uma tarefa, você irá concluí-la caso seja humanamente possível. Você também sabe o valor do dinheiro e detesta o desperdício ou o desvio de recursos. Você fica bastante contente trabalhando sozinho, e na verdade, você pode até sentir um certo desconforto quando colocado numa posição de autoridade, pois pode tentar fazer tudo você mesmo, ao invés de direcionar as pessoas na execução do trabalho que precisa ser feito.

Por todas estas razões, você acaba frequentemente sendo sobrecarregado, mal compreendido, até mesmo não valorizado. Suas contribuições, e também suas economias, muitas vezes não recebem o respeito merecido, e você raramente obtém o reconhecimento que merece. Isto pode fazer com que você se sinta ressentido, silenciosamente corroendo-se por dentro, sofrimento este que você realmente não merece.

Você está perfeitamente ciente do status conferido através de nascimento, títulos, locais e credenciais. Você se impressiona com a realeza, admira políticos de alto-escalão, honra juízes, policiais, e militares, e tende a ser dedicado e leal aos seus superiores. Não que você também se ache superior. Pelo contrário, você é uma pessoa verdadeiramente humilde, e acredita que as pessoas devem agir de acordo com a posição que ocupam na ordem social, e você pode se incomodar quando outras pessoas se comportam como se fossem mais do que são, acima do status que verdadeiramente têm. Você acredita na segurança que a hierarquia social tradicional oferece, e faz tudo o que pode para manter os costumes e as convenções.

O mesmo acontece no trabalho. Você é uma pessoa em quem se pode depender, e raramente é feliz trabalhando em situações em que a maneira padrão de fazer as coisas não é respeitada. Para você, as regras são testadas e aprovadas, e você raramente testa a eficácia de seguí-las. Você muitas vezes parece se sentir pessoalmente responsável por garantir que as pessoas respeitem as regras da instituição ou empresa, sigam os protocolos, e se comportem como eram para se comportar. Se outras pessoas — incluindo o seu patrão — violarem ou ignorarem

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