O que é história
Tese: O que é história. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vertinho • 1/4/2014 • Tese • 1.031 Palavras (5 Páginas) • 186 Visualizações
BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Editora Brasiliense, 2000.
Resumo
A autora aborda as ideias primarias do conceito histórico e sua evolução através dos séculos. Trazendo nesse processo sua constante construção não limitada ao passado, mas sim seu estudo para uma compreenção e transformação do presente.
O mito vem como o primeiro conceito primitivo da história e aceitação da verdade transmitido oralmente. Pertencente a um pseudo-tempo, indatado, distante, imaginário, sempre em tempo circular e não linear onde o homem sempre era passivo e os Deuses responsáveis pela criação do mundo. Esses conceitos foram a base de muitas civilizações antigas. Conseguindo transpor o tempo, o mito ainda hoje faz parte da nossa sociedade, se não mais como fio condutor, como parte importante de nossas origens e cultura.
Os gregos vão descobrir a importância da explicação. A palavra história deriva do grego que quer dizer “investigação” “informação” e aparece unida a filosofia. Uma nova e importante fase nasce como forma de perpetuar as ações humanas. Estes historiadores deixam de lado a realidade atemporal e se preocupam com a realidade especificas de um determinado tempo e espaço.
A cultura romana é herdeira da cultura grega, acrecentam aos estudos históricos a noção utilitária e pragmática. Tendo como finalidade maior exaltar o imperialismo romano e seu papel no mundo.
Os hebreus tinham uma forma diferente de ver o mundo e a história, a partir de uma pespectiva teológica.
A história é ligada ao advento religioso (nascimento de Cristo) onde a fé se torna o centro da verdade. Com a diferença de que os fatos não são mais atemporal, e sim linear. O cristianismo se ordena em função divina como no mito mas com uma ordem cronológica. E assim se dará toda a história da Europa ocidental até hoje.
Na idade média surge a formação da civilização europeia ocidental e o modo de pensar não apresenta mais o mesmo ponto de vista cíitico dos gregos, a maior parte população vive no campo. É alto o índice de analfabetismo. O sistema de produção é o feudal. Somente os membros do clero sabiam ler e escrever. Havia um predomínio da fé e esta associada ao modo de pensar do
Na modernidade, há uma desestruturação do sistema feudal, o fortalecimento da burguesia, da industrialização e da expansão comercial, os homens buscam novas formas de explicar o mundo. Gradaditivamente novas concepções filosoficas ganham espaço frente aos conceitos teológicos. Agora a razão e o homem tomam o lugar sobre o divino, com o renascimento a cultura greco-romana assume um importante resgate histórico. A partir do século XVI surgem varias técnicas para estudar esses materias (erudição). Essas técnicas e detalhadas investigações quebram muitos fatos forjados ao longo dos séculos.
O luminismo vai se opor a tudo que é explicado pela fé. Junto com a formação dos estados nacionais (século XIX) o liberalismo se opõe ao poder monarquico e da igreja e contra o forte controle do estado na economia e na vida das pessoas. As pesquisas e os resgates históricos desses estados ganham força nesse momento, os historiadores tidos como liberais analisão os fatos de uma forma mais ramântica, enaltecedora e tendenciosa, segundo esses historiadores quase sempre estaditas e ligados a política desses estados a história não poderia ser uma analise fria e sim um resgate em toda a sua essência.
A Escola Cientifica Alemã inaugura a analise história mais precisa e cientifica, que irá servir como plano de fundo para mais uma nova linha filosófica. O positivismo. Defendendo a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro e que o passado é possivel de ser estudado de maneira neutra.
O idelaismo alemão de Hegel considera
...