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O significado da palavra "Holocausto"

Relatório de pesquisa: O significado da palavra "Holocausto". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/7/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.699 Palavras (11 Páginas)  •  471 Visualizações

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SIGNIFICADO

HOLOCAUSTO: do grego: holo (todo) causto (queimado).

• Tem origens remotas em sacrifícios e rituais religiosos da antiguidade, em que plantas e animais (e até mesmo seres humanos) eram oferecidos às divinidades, sendo completamente queimados durante o ritual. A partir desse uso, holocausto quer dizer cremação dos corpos

• A partir do século XIX a palavra holocausto passou a designar grandes catástrofes e massacres, até que após a Segunda Guerra Mundial o termo Holocausto foi utilizado especificamente para se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista fundado por Adolf Hitler. Havia judeus, militantes comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu, além de activistas políticos, Testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos, alguns membros mórmons e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum.

Mais tarde, no correr do julgamento dos responsáveis por esse extermínio, o termo foi sendo aos poucos adotado somente para se referir ao massacre dos judeus durante o regime nazista.

Introdução

• O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Foi também o assassinato sistemático, cuidadosamente organizado, de seis milhões de judeus e de milhões de outras pessoas pelos nazistas e seus colaboradores durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Segundo essa mesma idéia, o povo legitimamente alemão era descendente dos arianos, um antigo povo que – segundo os etnólogos europeus do século XIX – tinham pele branca e deram origem à civilização européia.

Dessa forma, para que a supremacia racial ariana fosse conquistada pelo povo alemão, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão.

• No final de 1941, os alemães começaram a deportar judeus para os campos de extermínio localizados na Polônia por eles ocupada. Daquele período até maio de 1945, dois entre cada três judeus europeus foram assassinados.

Perspectiva geral

Um aspecto que diferencia os Nazistas dos outros assassinos foi a metodologia aplicada em grupos diferenciados. Foram feitas listas detalhadas de vítimas presentes e potenciais, encontrando-se, assim, registros meticulosos dos assassínios.

Quando os prisioneiros entravam nos campos de concentração ou de extermínio, tinham de entregar toda a propriedade pessoal aos Nazis - que era catalogada detalhadamente e etiquetada, sendo emitidos recibos. Adicionalmente ao longo do Holocausto, foram feitos esforços consideráveis para encontrar meios cada vez mais eficientes de matar mais pessoas.

Ao contrário de outros genocídios que ocorreram numa área ou país específicos, o Holocausto foi levado a cabo metodicamente em virtualmente cada centímetro do território ocupado pelos nazistas, tendo os judeus e outras vítimas sido perseguidos e assassinados num espaço em que hoje existem 35 nações europeias e sido enviados para campos de concentração em algumas nações e campos de extermínio noutras nações.

Campos de concentração e de extermínio

• Dado o início da Segunda Guerra, o governo nazista criou campos de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar. Nos campos, os concentrados eram obrigados a trabalhar nas indústrias vitais para a sustentação da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os ocupantes dos campos viviam em condições insalubres, tinham péssima alimentação, sofriam torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos.

• ** Além das matanças maciças, os nazistas levaram a cabo experiências médicas em prisioneiros, incluindo crianças. O Dr. Josef Mengele, um nazi dos mais amplamente conhecidos, era chamado de Anjo da Morte pelos prisioneiros de Auschwitz pelos seus experimentos cruéis e bizarros.**

• Campos de concentração espalharam-se por toda a Europa, com novos campos sendo criados perto de centros de densa população, focando especialmente os judeus, a elite intelectual polaca, comunistas, ou ciganos. A maior parte dos campos situava-se na área de Governo Geral

• Campos de concentração para judeus também existiram na própria Alemanha e, apesar de os campos de concentração alemães não terem sido desenhados para o extermínio sistemático — os campos para esse fim situavam-se todos no Leste europeu, a maioria na Polónia —, muitos prisioneiros morreram por causa das más condições ou por execução.

• À chegada a estes campos, os prisioneiros eram divididos em dois grupos: aqueles que eram demasiado fracos para trabalhar eram imediatamente assassinados em câmaras de gás (que por vezes eram disfarçadas com chuveiros) e seus corpos eram queimados, enquanto que os outros eram primeiro usados como escravos em fábricas e empresas industriais localizadas nas proximidades do campo.

• Os alemães também organizavam grupos de trabalho auto-sustentáveis entre os prisioneiros para trabalhar na reciclagem dos cadáveres e na colheita de certos elementos. Para alguns historiadores, os dentes de ouro eram extraídos dos cadáveres e cabelos de mulher (raspado das cabeças das vítimas) antes de entrarem nas câmaras incineradoras. Acreditam eles que esses produtos eram reciclados da seguinte forma: o ouro, fundido e usado na confecção de jóias; os cabelos, tecidos em tapetes e meias, usados para enchimento de casacos.

Transporte

• O transporte era frequentemente realizado em condições horríficas, usando vagões ferroviários de carga, abarrotados e sem quaisquer condições sanitárias. Normalmente os vagões na Europa podiam transportar 6 cavalos ou vacas e neles eram amontoados de 60 a 100 judeus dependendo da ocasião. Cada judeu tinha sua passagem paga pela SS a companhia ferroviária alemã. Em alguns casos os judeus enganados com a promessa de realocação para trabalho pagavam sua própria passagem para a morte. Mais de 350 000 judeus húngaros pagaram passagens em vagões de passageiros de segunda classe para serem levados a Auschwitz. A organização logística envolvida no transporte ferroviário de milhões de

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