Os Radicais Da Revolução

Os radicais da revolução

A Revolução Puritana Contou com a participação, não só da nobreza e da burguesia, mas também das classes mais pobres que lutavam por seus próprios interesses. Durante o processo revolucionário surgiram alguns grupos políticos e religiosos, sendo que os principais eram conhecidos com Levellers (niveladores) e diggers (escavadores). Esses grupos defendiam a divisão das grandes propriedades rurais, o fim dos cercamentos das terras comuns, a abolição da prisão por dividas, o voto universal e a supressão do dizimo pago ao clero. Tais ideias assustavam a alta burguesia e os proprietários rurais, que tinham outro projeto: remover os obstáculos do desenvolvimento econômico.

A República Puritana

Durante o governo de Cromwell muitos movimentos radicais foram esmagados pelo exercito do Novo Tipo. Em 1653 ele dissolve totalmente o parlamento e bota em pratica sua ditadura. Ele decide implantar as Leis Puritanas. Essas leis proibiram a exibição de espetáculos públicos e foram responsáveis pelo fechamento de teatros, salas de concerto e de opera. Cromwell unificou a Inglaterra, a Escócia e a Irlanda em uma só republica. Ele também criou os Atos de Navegação, com esse ato ele tentava estabelecer o monopólio inglês sobre o comércio e a navegação, mas isso provocou uma guerra com a Holanda, com vitória inglesa.

A restauração e a Revolução Gloriosa

Após a morte de Cromwell, em 1658, o parlamento, a monarquia e a dinastia Stuart foram restaurados. O rei Carlos II tinha poder limitado, mas mesmo assim ele mandou desenterrar os corpos de Cromwell e dos responsáveis pela execução do rei Carlos I. Eles foram enforcados e decapitados publicamente para pagar seus crimes. Após o reino de Carlos II veio o de Jaime II, seu irmão. Ele foi deposto em 1688 pelo Parlamento, com o apoio de comerciantes, , proprietários rurais e financistas. Esse ato ficou conhecido com Revolução Gloriosa e com ela veio a consolidação do estado Burgues sugerido na Revolução puritana. Em seu lugar assumiram o trono Guilherme de Orange e sua mulher Maria Stuart. Guilherme foi obrigado a jurar a Declaração dos Direitos, que limitava os direitos do rei e o proibia de governar sem um parlamento.