Ourivesaria Egípcia

Ourivesaria Egípcia

A ornamentação das joias egípcias era grandemente composta por símbolos que possuíam um forte significado, principalmente religioso.

O trabalho dos ourives egípcios era dominado pelo uso de amuletos.

O escaravelho, o nó de Isis, a flor de lótus, o olho de Hórus, o ankh, o falcão, a serpente e a esfinge são todos exemplos de objetos decorativos com grande simbologia religiosa.

A ourivesaria egípcia era quase uma produção industrializada, na qual, apesar dos utensílios rudimentares empregados, atingiu-se um elevado nível de qualidade. O país era muito rico em materiais nobres, como ouro, turquesa e cornalina e, os que faltavam eram obtidos por meio do comércio.

Capela de canopos de Tutâncamon. Museu do Cairo.

No interior desta capela de madeira e estucada e dourada foram postos os quatro canopos do monarca. As vísceras eram protegidas, como é da tradição, pelos quatro filhos de Hórus, mas neste caso também por quatro divindades femininas (entre elas, Ísis) que, de braços estendidos, foram postas no exterior do “naos”. Os recipientes que continham as vísceras eram talhados em alabastro e, como tampa, ostentavam a cabeça do rei. Em seu interior quatro pequenos sarcófagos antropomórficos de madeira recoberta com chapas de ouro continham o fígado, os pulmões. O estômago e os intestinos.

Tal é o caso da prata, eventualmente mais apreciada que o ouro por ser rara, ou do lápis-lazúli que, ao que parece, veio do Afeganistão.

A arte da ourivesaria egípcia não era composta somente por jóais e objetos de uso diário, encontrava-se também nos templos funerários dos faraós, como é o caso do templo funerário do faraó Ramsés III.

Referências

http://tudojoia.blog.br/blog/2010/10/24/ourives-egipcios/

http://heartjoia.com/3055-amuletos-sorte-origem

http://historiadajoalheria.blogspot.com.br/2009/04/simbologia-na-joalheria-egipcia.html

http://www.falandoemjoias.com/2010/a-grande-descoberta-arqueologica-as-joias-de-tutankhamon/

http://www.ouroarte.com.br/ourivesaria/

ESPAÑOL, Francesca. Saber Ver a Arte Egípcia. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 77p. (Coleção Saber Ver a Arte, 2). Bibliografia p. 77. ISBN 85-336-0069-0