PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL PERÍODO
Por: thegil • 31/5/2019 • Trabalho acadêmico • 2.136 Palavras (9 Páginas) • 221 Visualizações
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SUMÁRIO
1 UNIDADE 1 INTRODUÇÃO 3
2 TEMA 1 DESENVOLVIMENTO................................................................................4
2.1 TEMA 2 O TUPINAMBÁ NO IMAGINÁRIO EUROPEU.........................................4
2.1.1 Uma visão conturbada do que é a América pelos Europeus..............................5
2.1.1.1 Documento Histórico Escrito ...........................................................................5
2.1.1.1.1 Os Europeus na busca de legitimar seus atos contra os colonos ................6
3 TEMA 3 DOCUMENTO HISTÓRICO IMAGÉTICO .................................................7 3.1 O AÇOUGUE HUMANO: IMAGEM BASEADA NAS VIAGENS DO ALEMÃO AVENTUREIRO HANS STADEN ................................................................................7
• Sugestão de trabalho - Documentário ....................................................................8
• Atividades ................................................................................................................8
4 CONCLUSÃO ..........................................................................................................8
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................9
- INTRODUÇÃO
Tema muito discutido pela historiografia moderna, pois engloba o imaginário dos povos Europeus nos séculos XV e XVI. Como eram chegadas as informações das colônias aos povos Europeus, em especial Portugal e como eram retratados em relatos e cartas as terras descobertas, assim como o povo que ali viviam.
Uma das coisas que atravessava o imaginário e foi muito explorado em desenhos, e relatos, foram os casos de antropofagia envolvendo os índios, e era um assunto que mexia com os nervos dos Europeus, pois eles vinham de uma educação Católica Medieval e sua visão de mundo era muito particular, sendo difícil aceitar o diferente, viam-se como certos e pelas leis religiosas eram os donos da boa moral e dos bons costumes.
Nos capítulos que se segue há mais informações a respeito deste tema, com detalhes de como eram vistos pela cultura Europeia os relatos de povos indígenas das américas, e seus planos e justificativas religiosas para intervir com autoridade divina nas colônias.
- DESENVOLVIMENTO
Se tinha uma coisa que encantavam os Europeus no século XV em diante, eram os relatos dos aventureiros sobre terras distantes, reinos selvagens e exóticos, aventuras perigosas e em especial pessoas com hábitos distintos e poucos peculiares.
Entre os livros que chamavam a atenção dos leitores Europeus estava, “As Grandes Viagens”, dedicadas às narrativas do Novo Mundo, compondo ao todo 13 volumes publicados entre 1590 e 1634, e às “Pequenas Viagens”, dedicadas às Índias Orientais formadas também por 13 partes. O flamengo reformado, Theodoro de Bry (1528-1598), publicaria a Admiranda Narratio, em 1590, obra dedicada à primeira viagem inglesa à Virgínia em 1585. Era o início da coleção Thesaurus de Viagens ou Collectionnes Peregrinatorum in Indiam Occidentalem et Indian Orientalem, mais conhecida popularmente como As Grandes Viagens e as Pequenas Viagens.
2.1 O TUPINAMBÁ NO IMAGINÁRIO EUROPEU
Uma das definições do indígena que vivia no Brasil, o Tupinambá era de Jean de Léry (1578), na sua Viagem à Terra do Brasil podemos entender como era descrevido o índio nas gravuras antigas tipo as interpretadas por Theodoro de Bry:
e quiserdes agora figurar um índio, bastará imaginardes um homem nu, bem conformado e proporcionado de membros, inteiramente depilado, de cabelos tosquiados como já expliquei, com lábios e faces fendidos e enfeitados de ossos e pedras verdes, com orelhas perfuradas e igualmente adornadas, de corpo pintado, coxas e pernas riscadas de preto com o suco de jenipapo, e com colares de fragmentos de conchas pendurados ao pescoço. Colocai-lhe na mão seu arco e suas flechas e o vereis retratado bem garboso ao vosso lado. Em verdade, para completar o quadro, devereis colocar junto a esses tupinambás uma de suas mulheres, com o filho preso a uma cinta de algodão e abraçando-lhe as ilhargas com as pernas... (Léry, 1980, p.118)
Um assunto que indagava os historiadores modernos era a disposição dos corpos nas imagens, todos com uma simetria musculosa e poses parecidas, inclusive em gravuras de outros países, cenários e épocas diferentes, mas com posições parecidas. Sobre este assunto foi verificado que era o que se chama de teoria das proporções humanas, do período da Renascença como afirma Erwin Panofsky:
Era vista como um requisito da criação artística quando como uma expressão de harmonia preestabelecida entre o microcosmo e o macrocosmo; além do mais, era vista como a base racional para a beleza. Podemos dizer que a Renascença fundia a interpretação cosmológica da teoria das proporções, corrente nos tempos helenísticos e na Idade Média, com a noção clássica da “simetria” como princípio fundamental da perfeição estética ... (Panofsky, 2002, p.129)
Esta simetria passou a ser observada em várias gravuras da época onde foi verificado uma similaridade da parte corporal com algumas diferenças apenas quando se queria distinguir autoridades de servos, soldados de líderes ou o povo da realeza.
- Uma visão conturbada do que é a América pelos Europeus
Os Colonizadores com sua educação e crenças faziam comparações das terras colonizadas segundo sua visão de mundo. Eles descrevem sobre as características das terras ocupadas e os modos de vida dos nativos com um olhar Eurocêntrico, pois eram o que conheciam e tinham como certo.
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