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Petroleo E Gas

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Por:   •  27/8/2013  •  415 Palavras (2 Páginas)  •  459 Visualizações

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18 de Julho, 2013 - por Fernando Jimenez

Devido a próxima rodada de licitação do pré-sal no Brasil e a divulgação de que a Argentina se aproxima em fazer licitações de áreas para a exploração de petróleo e gas shale (fracionamento de xisto), começa-se a discutir as vantagens e desvantagens entre investir em um ou em outro, e talvez em ambos.

O mais claro é que o consumo de energia, em grande parte fóssil, seguindo os passos atuais, seguirá crescente. As energias limpas, em si só, não poderão sanar todas as necessidades entre médio e longo prazos. Então, o mais provável é que haverá mercado para ambas, por um bom tempo.

Está bem definido, que, com base nos fatos dos últimos 20 anos, a Argentina gera muita, para não dizer muitíssima, desconfiaça no mercado investidor. O que, para projetos de longo prazo e com muita demanda de capital, é um fator de risco considerável. As constantes e duvidosas intervenções e re-negociações compulsórias, de compromissos assumidos, geraram, nos últimos anos, intensas e crescentes desconfianças a respeito dos compromissos asumidos em contratos na Argentina, principalmente onde o governo é parte interessada.

Por outro lado, o pré-sal do Brasil:

São descobertas já realizadas e, em muitos casos, em produção;

Com uma operadora que domina a tecnologia (Petrobras);

Altas reservas já declaradas;

Dentro de um âmbito conhecido;

Com uma taxa de sucesso próxima a cem por cento;

Com infra-estrutura estabelecida e em acelerado crescimento;

Regras muito mais respeitadas e claras;

E, entre muitas outras, muito mais tranparência no fluxo de informações.

Sem entrar em uma análise mais ampla, pode-se dizer que ambas oportunidades são altamente prolíficas, e que, lógicamente, cada uma terá seu custo correspondente. Afinal, darão retôrno, deconsiderando os riscos.

Os riscos são as váriaveis principais dessas duas oportunidades.

Como medir estes riscos será a chave da questão para maiores ou menores lucros. Dificilmente, este mercado perderá força nos próximos 30 ou 40 anos. Então, entrando em um ou em outro, ou nos dois, será bem rentável.

O que irá diferenciar os investidores será o seu poder de fogo, o pré-sal, por exemplo, requer participantes com alto poder de fogo e que visam altas escalas de produção de petróleo leve. Já, o xisto, pode ser explorado por empresas de menor porte e capital, devem vir muitas com experiência nos Estados Unidos.

Concluindo, haverá muita fome para as duas empreitadas.

E, proximamente, no curto a médio prazo, virá, a oportunidade do shale brasileiro,

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