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Por:   •  21/11/2020  •  Relatório de pesquisa  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  221 Visualizações

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        Unidade I - O Professor como Pesquisador: Aspectos no Ambiente Escolar

Nos dias atuais os debates sobre o ensino de história tem se intensificado dentro do ambiente acadêmico. Os temas relacionados a história como disciplina escolar e suas características e as várias situações de assimilação do conhecimento do educando, além do desenvolvimento cognitivo, segundo CARLO GINZBURG tem sido frequente dentro das universidades brasileiras.

De acordo com a Revista Nova Escola dentro da nossa cultura o professor e o pesquisador tem profissões diferentes, porém se formos analisar observaremos que são profissões que se misturam e que devem e podem trabalhar juntas, concluindo que o educador pode ser um pesquisador e o pesquisador pode ser um educador.

Segundo a Revista Nova Escola o educador que também é pesquisado ele acrescenta ao seu currículo a prática e a teoria. E essa integração só acrescenta ganho para o aluno. O educador deve fazer da sala de aula um laboratório, fazendo com que o educando abra as suas possibilidade para diversos métodos de aprendizado.

        A História como disciplina está sempre reformulando os seus respectivos problemas, já que, o conhecimento do factual humano que nos rodeiam também sofrem modificações, ou seja, o presente está sempre questionando o passado, fazendo com que o historiador necessite sempre estar pesquisando, reformulando questões e consequentemente mudando os seus métodos.

Segundo François Furet, “fazer história é contar uma história”, cabe então compreender as especificidades de fazer e explorar as possibilidades desse contar, procurando articular a escrita e o ensino de história.

        Segundo o Prof. Almir Messias do Nascimento, Supervisor do Projeto PIBID/CAPES/FAI História, os educadores de história precisam reestruturar maneiras diferentes de estudar e ensinar história dentro da sala de aula, pois é necessário que o educando não tome só conhecimento do conteúdo já pronto, como uma receita de bolo, e sim que ele através dos fatos citados construa seu próprio conhecimento. O educando tem que ser incentivado a produzir do seu próprio ponto de vista.  

        Segundo Carlo Ginzburg as discussões recomendadas pela microhistória fomentam análises sobre as rotinas escolares e a cultura escolar. Elas também facilitam argumentação de que é preciso haver a interligação entre o ensino e a História escrita e também as questões sobre a instituição e os sentidos da História como disciplina escolar.

        Quando o educador elabora suas aulas ele deve ter em mente que é necessário através destas resgatar a heterogeneidade de registros ignorados no tempo pela ações humanas, entre estes documentos podemos citar: os cartões postais, as cartas, as canções, os objetos, a arquitetura, a indumentária, os hábitos referentes à alimentação, à beleza, à higiene, à saúde e à celebração da vida ou da morte, e tantos outros espalhados entre os espaços e os lugares carregados de conflitos e de sentimentos que compõem a mentalidade de cada época.

Para que a o educador consiga agregar a prática a pesquisa é preciso que haja um bom planejamento das aulas e esse processo só poderá ter êxito quando por feito por meio da integração entres várias disciplinas (Interdisciplinaridade) e de um enfoque pluralista do conhecimento que objetiva alcançar a unificação do saber (transdisciplinaridade).

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