Polo Marco. O livro das maravilhas: a descrição do mundo
Resenha: Polo Marco. O livro das maravilhas: a descrição do mundo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luizblandest • 12/6/2014 • Resenha • 1.375 Palavras (6 Páginas) • 591 Visualizações
POLO, Marco. O livro das maravilhas: a descrição do mundo. Tradução de Elói Braga Júnior. L&PM, Porto Alegre, 2006.
VALENTINI, Luiz Henrique
Para compreendermos melhor os processos que levaram Marco Polo a realizar sua viagem ao oriente, devemos ter em mente que sua cidade natal, Veneza, e no século XII, devido a sua geografia, desenvolveu-se destacadamente no mercantilismo. Sua bacia facilitava a saída e a entrada de navios comerciantes de todas as regiões conhecida pelo homem nessa época de cristandade Ocidental.
Os Polo, Nicola, pai de Marco e Mafeu, eram grandes comerciantes europeus, buscavam em terras desconhecidas até então e consideradas perigosas, principalmente pelo fato de Gêngis Khan possuir um enorme exercito e implantar uma dinastia na China temida por todos os povos ao seu redor, lucros mercantilistas.
Veneza, capital portuária da Itália, despachou soldados e legiões para quase todas as cruzadas, principalmente a Quarta Cruzada. Outra importância de Veneza, se encontra descrito na introdução deste livro na página 12, onde Stéphane Yerasimos afirma que: “Veneza, verdadeira senhora de Constantinopla, atrás de um ‘Império Latino’, exercia um monopólio econômico sobre o mar Negro e daí sobre os terminais das estradas leste e norte, a da seda e a das peles”.
O fato de o cristianismo estar promíscuo na Europa e ser de certo modo autorizado na China, fez com que o rei da França e o papa, mandassem emissários prestar condolências e respeito à Dinastia dos Khan no século XII. Essas condolências tinham por objetivo em difundir o cristianismo por toda a China, o que não aconteceu, devido a enorme propagação do budismo na China medieval.
Esta nova “aliança”, Europa-China, propiciou muito o entesouramento de mercadores do mundo Ocidental, principalmente pelo fato de povos ao redor da China se tornar vassalos dos Khan, ou da dinastia dos Yuhan.
Os Polo, em 1265, atravessam a rota da seda, pertencente ao monopólio do grande Cublai Kahn, e se encontram com o mesmo, sendo ele neto de Gêngis Kahn, também conhecido neste livro pelo Grande Khan. Cublai, pede aos mesmo, que voltem a Roma e peçam ao papa que lhe envie cerca de cem homens sábios para ensinar e propagar a doutrina cristã na China.
Ao saírem de Veneza, Mafeu e Nicolai, atracam em Constantinopla, de lá saem a cavalo até a Pérsia, repletos de mercadorias eurpoeias, se encontram com o emissário do grande Cã, onde este, lhes pede que o acompanhem para matar a curiosidade de seu soberano, que nunca tinha visto um ocidental pessoalmente. Os Polo aceitam a proposta e partem rumo a China.
Ao chegarem o grande Cã, os recebe com festividades e todas as honras possíveis, fala sobre seu método de justiça e lhes interroga sobre os imperadores, príncipes e sobre o papa e a doutrina crista, elementos que imperavam na Europa Ocidental. A comunicação entre os Polo e o Grande Cã se deu através do idioma tártaro que todos os homens comerciantes e sábios do Ocidente sabiam ou deveriam saber.
O grande Cã, pede que voltem a Roma e peçam ao papa que o mande cerca de cem sábios do cristianismo para aplicar essa religião nos domínios mongóis. Para a viagem, o Grande Cã prepara os passaportes escritos em turco e um representante nobre mongol denominado por Cogatai para acompanhar a viagem.
Ao chegarem em Acre, no mês de abril do ano de 1269, recebem a noticia que o papa Clemente IV havia falecido, e esperam ai até a nova eleição de um papa. Passado vários meses, Nicolai, fica sabendo da morte de sua esposa e que a mesma havia deixado um filho de quinze anos, Marco. Ao saberem das tristes noticias partem a Veneza e pegam Marco.
Ao partirem de Veneza, chegando em Laias, recebem a noticia da escolha do novo papa, denominado Gregório. Em Laias, um emissário do papa requisita a presença de Mafeu e Nicolai a frente do sumo pntífice. O papa os recebe calorosamente e manda junto deles dois grandes sábios do cristianismo, Nicolau de Vicenza e Guilherme de Trípoli.
Quando chegaram a Bodocardi, o sultão da Babilônia, invadiu a Armênia causando um grande estrago, fazendo com que os dois diplomatas hesitassem em prosseguir.
Prosseguindo, os Polo chegam a grande cidade tártara onde se encontrava o Grande Cã, que os recebeu novamente com festividades e com alegria, pois seus embaixadores haviam conseguido tudo o que ele vos tinha pedido.
Quanto à presença de Marco, o Grande Cã, ficou admirado com a habilidade do menino em se adaptar as tradições tártaras e a sua facilidade em dominar vários idiomas, pois sua viagem havia propiciado a Marco que aprendesse quatro línguas estrangeiras. Com isto, o nomeou seu embaixador e designou Marco a uma viagem de seis meses, representando o Grande Cãn.
A entrada de Marco Polo na China se dá no final do capítulo 6 deste4 livro quando Marco chega à cidade de Kashgar, na província de Sinkiang, na China.
Um fato importante desta
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