Porque Estudamos História
Dissertações: Porque Estudamos História. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jniltonsantos • 7/10/2013 • 913 Palavras (4 Páginas) • 327 Visualizações
Plano de Aula
1. Conteúdo - "Por que estudamos História e como adquirimos conhecimento sobre a História?".
Estudei e estudo História porque sempre amei a História, amei e amo o conhecimento e a compreensão do passado humano, como e porque as pessoas fizeram o que fizeram, foram o que foram, pensaram o que pensaram.
O estudante prudente, portanto, ouve todos com prazer, lê tudo, não despreza escrito algum, pessoa alguma, doutrina alguma. Pede indiferentemente de todos aquilo que vê estar-lhe faltando, nem leva em conta quanto sabe, mas o quanto ignora.
Aprenda de todos com prazer aquilo que você não conhece, porque a humildade pode tornar comum para você aquilo que a natureza fez próprio para cada um.
Não considere vil conhecimento algum, porque todo conhecimento é bom. Se tiver tempo livre, não recuse ler algum escrito. Se você não lucra, também não perde nada, sobretudo porque não há nenhum escrito, creio eu, que não proponha algo agradável, se é tratado no lugar e no modo devido, e não há nenhum escrito que não contenha algo especial. (COSTA, 2003).
O historiador deve ter uma relação de simpatia com suas “fontes” (MARROU, 1978: 79): para compreender o passado ele deve estabelecer uma comunhão fraternal com seus textos. Mais: sem essa “sensibilidade por simpatia”, a História não se realiza. (GADAMER, 1998: 24).
Assim, para nos tornarmos bons historiadores, precisamos de menos malícia e mais amor, menos maldade e mais compreensão para que o estudo do “passado histórico” de Oakeshott se realize plenamente. É dessa forma que o historiador pode quebrar os preconceitos que tem, os “pré-conceitos” que o fazem ser anacrônico. “A quem sabe amar, essa experiência do outro, essa saída de si mesmo permitirá superar qualquer desilusão”. (MARROU, 1978: 79).
Ao decidir pela regressão temporal quando lê suas fontes, o historiador não pode e não deve estar contaminado pela tentação de possuí-las, de dominá-las, de alterá-las com suas palavras (ou mesmo destruí-las), mas sim de entender aquele tempo que escolheu para devanear. (MATTOSO, 1988: 18).
Para que essa distinção entre o historiador e os demais cientistas sociais possa ficar mais bem delimitada, vou rapidamente comentar a divisão que Michel Oakeshott (1901-1990) fez entre “passado prático” e “passado histórico”. Em seu livro Sobre a História, ele afirmou que o “passado prático” (o da maioria das pessoas) acontece quando buscamos no passado uma explicação para algo no presente: essa explicação “serve” para alguma coisa. Por sua vez, o “passado histórico” (o passado do historiador) acontece quando buscamos o passado pelo passado, pelo desejo de saber, de conhecer, de entender, e é isso que faz o historiador. (OAKESHOTT, 2004).
O estudante prudente, portanto, ouve todos com prazer, lê tudo, não despreza escrito algum, pessoa alguma, doutrina alguma. Pede indiferentemente de todos aquilo que vê estar-lhe faltando, nem leva em conta quanto sabe, mas o quanto ignora.
Aprenda de todos com prazer aquilo que você não conhece, porque a humildade pode tornar comum para você aquilo que a natureza fez próprio para cada um.
Não considere vil conhecimento algum, porque todo conhecimento é bom. Se tiver tempo livre, não recuse ler algum escrito. Se você não lucra, também não perde nada, sobretudo porque não há nenhum escrito, creio eu, que não proponha algo agradável, se é tratado no lugar e no modo devido, e não há nenhum escrito que não contenha algo especial. (COSTA, 2003).
Todos os textos citados acima foram extraídos do texto: Para o que serve a História? Para nada, de Ricardo Costa Costa, que se encontra disponível em: <http://www.ricardocosta.com/pub/para_que_serve.htm>. Acesso em: 06 maio. 2013.
2. Público-alvo
Alunos do 3º ano do Ensino Médio
3. Tempo de duração: em horas/aula.
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