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Pòr Uma Nova Globalização

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Por:   •  19/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  189 Visualizações

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I – Introdução

Vivemos em um mundo cheio de conflitos provenientes da atual fase da expansão capitalista no globo, varias são as discussões sobre esse processo em que vivenciamos na atualidade. Milton Santos traz nesta obra uma importante visão diferenciada de globalização, a globalização como perversidade, como abandono social tudo em nome de um projeto de reprodução do capital.

Nesse texto a globalização é apresentada como fábula, como perversidade e como possibilidade – “por uma outra globalização”. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula, o segundo seria o mundo tal como ele é, e o terceiro, um mundo como ele pode ser. Esse texto tem a função de desenvolver ideias em torno destas perspectivas apontadas por Milton Santos.

A globalização como Fábula - o mundo tal como nos fazem crer

A globalização como fábula é imposta principalmente pelos meios de comunicação a todos que procura enfatizar o planeta em que vivemos como um amplo espaço e que podemos sim explorá-lo com o consumo. Como a padronização cultural, onde as pessoas são atraídas pelas mesmas coisas, mesmos hábitos, mesmos costumes e que ainda disfrutam de uma mesma rede que nós conhecemos como internet que fez com que nós ficamos presos numa gigante aldeia global, sem ter pra onde ir. Mas ao mesmo tempo nos dá uma importante noção de que o mundo está dentro da nossa casa, o capitalismo nos devorando e nós nem percebemos graças à globalização como fábula.

Um descaso com o estado que aparentemente ficou distanciado das demandas sociais, pois ele o estado precisa se apequenar as grandes corporações que hoje detém o poder sobre o próprio estado. Percebemos que vivemos em um único mundo, um mundo voltado a atender as necessidades das grandes empresas, vivenciamos uma nova tendência mundial de mercado.

O mundo como ele realmente é – a globalização como perversidade

A globalização como uma fabrica de perversidades tais como: fome, desabrigo, AIDS, mortalidade infantil, analfabetismo, enfim gravíssimos problemas sociais, quase sem solução na globalização em que vivemos, infelizmente para a maior parte da humanidade, o desemprego crescente consequentemente a pobreza aumenta e a classe media perdem em qualidade de vida, novas enfermidades se instalam e as velhas doenças retornam com força total. A perversidade está na raiz desta evolução negativa da humanidade e estes processos estão diretamente ligados com a globalização.

O mundo como pode ser – uma outra globalização

Podemos pensar na construção de um outro mundo, uma globalização que volte seus olhares a esses problemas citados, uma globalização que se engaje sistematicamente a todas as pessoas, ou seja, um processo globalizado mais humano. Que em vez de apoiar sempre o grande capital internacional que possam servir a outros interesses sociais e políticos e não apenas econômicos.

Alguns são os fatores que poderiam colaborar pra isso: a miscigenação de povos, culturas, valores, gostos, credos em todos os quatro cantos do globo possibilitaria uma outra globalização, um outro discurso é possível, uma nova visão de mundo, devemos urgentemente reaprender a ver o mundo.

II – A Produção da Globalização

A globalização é o apogeu do mundo capitalista de um processo que conhecemos como internacionalização do mundo globalizado os fatores que levaram a este processo são: a unicidade da técnica, a convergência dos momentos, o conhecimento do planeta e a mais valia globalizada.

As técnicas são oferecidas como um sistema, graças ao avanço da ciência fora produzido um sistema de técnicas da informação, que assim possibilitou um novo sistema de presença em todo o planeta. Globalização é o resultado deste sistema que resulta de ações que asseguram a emergência de um mercado global.

III – Uma Globalização Perversa

Nestes últimos anos testemunhamos grandes mudanças em todo o planeta terra. Tornamos pessoas que habita em um único mundo nos impondo, infelizmente para a maior parte da população do nosso planeta a globalização perversa, o poder do dinheiro e da informação, vários retrocessos como a noção de bem publico e de solidariedade, perdemos a noção de ajuda mutua, vivenciamos cada vez mais a noção de isolamento social, mas o mundo continua em nossa casa. Enquanto isso os governos agem com descaso com as funções sociais, com o chamado de “enxugamento” da maquina publica, os governos estão cada vez menos atribuições, consequência disso: “aumento da pobreza”.

IV – O Território do Dinheiro e da Fragmentação

No mundo globalizado tudo ganha novas “caras”, inclusive o espaço, com isso nosso espaço geográfico sofre profundas transformações, novos contornos, novas características, tem novas definições.

Nossos territórios tendem cada vez mais se fragmentar em função deste novo processo globalizado, novos espaços são criados tudo em nome do “progresso”, onde tudo entra em confronto direto e indireto, meio ambiente-sociedade e vice versa.

O dinheiro traz consigo um papel importantíssimo nessa dinâmica apresentada, ou seja, é ele que reorganiza essa distribuição no espaço geográfico. Novas perspectivas em favor do

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