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Processo De Socialização

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Por:   •  6/8/2014  •  1.039 Palavras (5 Páginas)  •  334 Visualizações

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Estamos vivendo um momento crucial da história humana. Pela primeira vez a espécie humana corre risco de ser extinta. Tudo por causa das ações irresponsáveis do homem, além das conseqüências advindas do sistema capitalista. Que tem se mostrado antagônico a questão social e ambiental.

Essa pesquisa pretende analisar o nosso modo de produção e suas implicações sociais, tais como: exploração, desemprego, miséria e a fome. E seus efeitos ambientais: desmatamento, destruição dos recursos naturais, aniquilação da flora e da fauna, poluição, entre outros.

Nosso objetivo é trazer uma reflexão crítica a nosso modelo civilizacional, mostrando que o mesmo demonstrou-se incapaz de assegurar o bem-estar da humanidade e da Terra. E que precisamos criar uma civilização mais solidária, ética e consciente.

Estamos num momento crítico. Ou mudamos o paradigma vigente que é de morte, desperdício, consumismo exacerbado e implantamos um novo paradigma, ou seja, uma nova relação com a natureza, com a terra e com o homem. De fato um novo modelo civilizacional.

Os bilhões de seres humanos que vivem abaixo da linha da miséria e Gaia (a terra viva e reguladora da vida) clamam e nos conclamam para uma mudança de atitude, para revermos nossos conceitos e valores.

A nossa Terra é um planeta limitado e não é capaz de suporta um projeto de extração de seus recursos ilimitados como quer o capitalismo. O capitalismo fracassou contra a humanidade e contra a terra.

Devemos deixar um planeta habitável e lindo, tal qual recebemos das gerações que nos precederam, para as gerações vindouras. Nossos filhos e netos têm o direito de usufruir das mesmas maravilhas naturais que hoje usufruímos.

1 O Modo de Produção Capitalista

A exploração da natureza pelo ser humano sempre ocorreu, pois dela são tirados os meios de sobrevivência da espécie deste o surgimento do homo sapiens na pré-história. Porém essa exploração exacerbada da natureza ganhou um impulso descomunal após a Revolução Industrial inglesa do século XVIII, pois até esse momento da história o trabalho era feito de forma manual, artesanal, por escravos, trabalhadores servis, ou trabalhadores livres, o modo de produção era o mesmo e as poucas ferramentas utilizadas eram rudimentares.

Todavia, a revolução industrial trouxe consigo a criação da máquina a vapor e a aceleração da fabricação dos bens de consumo, o surgimento de grandes fábricas e a divisão do trabalho no meio fabril; trazendo consigo terríveis conseqüências ao homem e a natureza. Ao homem pela exploração do seu tempo de trabalho podendo chegar a 16 horas por dias, inclusive mulheres e crianças, a repetição continua e extenuante do mesmo trabalho em condições de higiene precárias.

Ao meio ambiente, pois era dele que se tirava a matéria prima para a produção, principalmente o carvão vegetal no início e logo depois o carvão mineral, a exploração sem precedentes da natureza consumiu florestas nativas, poluiu o ar que fora contaminado com excesso de gases tóxicos, material particulado e fuligem das fábricas; contaminou as águas dos rios levando a extinção e o desaparecimento de inúmeras espécies da fauna e flora, aquática e terrestre.

Quem visitava Londres, Manchester e tantas outras cidades do centro de produção fabril da Inglaterra ficavam estupefatos com tamanha poluição, sujeira, e com a exploração dos trabalhadores.

Karl Marx, Friedrich Engels, Weber e tantos outros teóricos do período em questão escreveram e criaram teorias para explicar o modo de produção capitalista, a mais valia e a exploração dos trabalhadores, dentre as obras vale destacarmos os volumes de O Capital, escrito por Marx. Muitos teóricos hoje de diferentes correntes metodológicas ainda tentam explicar o capitalismo a partir da revolução industrial, os mais destacados são Thompson e Eric Hobesbaw.

Mais de todos os teóricos que estudaram o Modo de Produção Capitalista Karl Marx é o mais destacado e suas teorias são estudadas por teóricos, intelectuais e especialistas para compreenderem o sistema.

Marx e Engels exilados em Bruxelas em 1845 escreveram o Manifesto do Partido Comunista,

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