Processo de redemocratizção de alagoas
Por: leitevasco • 13/5/2016 • Trabalho acadêmico • 924 Palavras (4 Páginas) • 175 Visualizações
Universidade Federal de Alagoas – UFAL[pic 1]
Curso: Ciências Sociais Licenciatura
Discente:
Disciplina: Historia de Alagoas
Professor(a):
O processo de redemocratização pós ditadura militar 1985 - 1998
O fim dos anos 80 é quando a crise começa a aparecer no estado alagoano, as lutas, pela redemocratização, criou-se quadros políticos de esquerda, vindos do movimento estudantil, funcionários público e luta pela terra. O poder econômico da grande propriedade e da monocultura domina, em todas as instâncias, o poder político. A economia alagoana girava em torno das grandes propriedades agrárias, pecuárias e agroindustriais, ou seja, a cana-de-açúcar ocupara um papel de grande peso na economia do estado.
Nos dois primeiro anos do governo Fernando Collor de Melo ouve um desmote da administração publica estadual, um dos pontos marcantes de seu governo foi o acordo feito com os usineiros onde o Estado de Alagoas isentava as usinas e as empresas coligadas a elas de pagar os ICMS impostos que o estado arrecadaria, as perdas do estado jamais seriam recuperadas. Deixando o governo do estado para disputar as eleições para presidente da republica. o então vice Moacyr Andrade assume o governo em maio de 1989 em uma crise ainda mais grave com os acontecimentos, nada pode fazer para retirar Alagoas da crise mesmo depois do Fernando Collor ter ganhado as eleições para presidente. A modernização do setor sucroalcooleiro alagoano, mediante incentivos estatais, acaba por não promover o desenvolvimento da economia. A queda do governador, que sofreu uma tentativa de impeachment e foi obrigado a se licenciar do cargo, a quebra do banco do estado (Produban) foram os desdobramentos mais marcantes desse período.
Em 1991 após um pedriodo eleitoral Geraldo Bulhões assumi o governo, mandato marcado pela inercia, nenhum trabalho foi produzido nem mesmo o plano de governo, é marcado pelo aprofundamento da recessão econômica brasileira, marcado pelo forte enfrentamento com os servidores públicos, as greves por reajustes salariais duravam meses, o aparelho sindical foi levado ao enfrentamento direto com a gestão, a educação vivenciou paralisações que comprometeram o ano letivo. Cenário apropriado para o reaparecimento de Divaldo Suruagy.
Suruagy assume, no dia 1° de janeiro de 1995. O plano econômico do então presidente da república, Fernando Henrique Cardoso, pôs fim à prática de diversos estados e agravou ainda mais a crise em Alagoas. Essas medidas levam o estado a se afundar cada vez mais em dívidas impagáveis. A saída encontrada pelo governador Suruagy foi a emissão de títulos da dívida pública, a falta de dinheiro para regularizar o pagamento dos funcionários públicos, gerou sentimento de revolta nos militares, professores, profissionais da saúde. Suruagy se encontrava sob séria acusação de ter agido inconstitucionalmente, direcionando recursos de título não reconhecidos pelo Poder Judiciário. O governo não trazia resultados satisfatórios para a população que iniciava uma organização para retira-lo do poder. Os militares nas mobilizações. Atraídos para as ruas, reforçam as mobilizações que chegavam em caravanas organizadas com o intuito de denunciar os deputados apoiadores de Suruagy. Os militares, com sua história marcada pela repressão aos movimentos sociais, estavam ombro a ombro com civis pertencentes aos movimentos sociais, com partidos de esquerda, com a juventude. Alagoas é marcado por intensos protestos, o governador não acreditava que seria afastado, pois possuía maioria no legislativo, mas a situação de confronto eminente entre policiais civis e militares e a população contra o exército fez que, antes do fim da votação, o governador pedisse afastamento.
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