Prova de história

Leia com atenção: O professor de história não opera no vazio. Os saberes históricos, os valores culturais e políticos são transmitidos na escola a sujeitos que trazem consigo um conjunto de crenças, significados, valores, atitudes e comportamentos adquiridos em outros espaços educativos. (FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Prática do Ensino de História. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2004, p. 37). Assinale a alternativa que melhor explica a afirmação da autora de que “o professor de História não opera no vazio”:
	[pic 1]	O livro didático é a principal ferramenta do trabalho do professor, mais que a própria bagagem cultural dos alunos.
	[pic 2]	Com recursos didáticos modernos, o professor se dispensado do trabalho de debater com o "vazio" cultural dos seus alunos.
	[pic 3]	O professor sempre conta com sua própria bagagem cultural, ainda que os alunos não tenham muito a oferecer para o debate.
	[pic 4]	O professor de História sempre conta com uma grande infraestrutura logística no espaço escolar.
	[pic 5]	O professor deve considerar o conhecimento prévio dos alunos e, a partir deles, transmitir novos saberes.

As reformas curriculares propostas nos últimos anos para a educação implicam também numa revisão da prática docente. Sobre o papel do professor de História e sua atuação em sala de aula, analise as afirmativas a seguir:   I – O professor deve partir da experiência cotidiana dos alunos, adquirida em outros espaços sociais, a exemplo da família. II – Apesar da formação acadêmica influenciar sua prática, o professor deve ensinar História de modo neutro, sem se posicionar sobre questões políticas ou sociais. III – O professor deve manter constante aperfeiçoamento e atualização de sua formação acadêmica, para superar formas tradicionais de ensino. IV – Ensinar e aprender História depende, fundamentalmente, da capacidade de leitura e compreensão da realidade, principalmente por parte dos professores.   As afirmativas corretas estão contidas em:
	[pic 6]	II, III e IV, apenas.
	[pic 7]	III e IV, apenas.
	[pic 8]	I, II e III, apenas.
	[pic 9]	I, III e IV, apenas.
	[pic 10]	I, II, III e IV.

	Leia com atenção:  Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. (HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos, 2006, p.13). As palavras do historiador Eric Hobsbawm oferecem uma reflexão sobre os rumos do conhecimento e do ensino de História nos tempos atuais. De acordo com a citação e com as leituras realizadas, podemos concluir que:
	[pic 11]	O professor deve propor novas metodologias, mas manter a base do ensino positivista, que valoriza a história-problema e os eventos mais importantes.
	[pic 12]	O professor, nesse contexto multicultural, deve ter a capacidade de integrar e selecionar os conteúdos de forma contextualizada, buscando a interdisciplinaridade e as relações entre presente e passado.
	[pic 13]	A renovação na historiografia ampliou o campo de possibilidades do ensino da história, privilegiando os acontecimentos mais recentes e rompendo com o ensino de métodos positivistas e marxistas.
	[pic 14]	Ao selecionar os conteúdos o professor deve privilegiar as questões do presente, já que os estudos dos acontecimentos do passado não interferem na realidade atual.
	[pic 15]	O presente explica-se por si mesmo, portanto ignorar o passado não implica perda da visão dialética da História, já que a necessidade é de um ensino atual que se aproxime da realidade do aluno.

...