Quando a escola é uma aldeia
Seminário: Quando a escola é uma aldeia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: josekaio • 18/12/2014 • Seminário • 465 Palavras (2 Páginas) • 339 Visualizações
Capitulo 2 – Quando a escola é a aldeia.
A educação acontece independentemente da existência das escolar. E os índios são a prova disso, pois com a sua própria cultura eles tem a capacidade de aprender
sozinhos.
O homem aprendeu com o tempo a transformar partes das trocas feitas no interior da sua cultura em situações sociais de aprender, ensinar e aprender com a educação.
A seu modo a educação continua no homem com o trabalho da natureza de fazê-lo evoluir tornando-o mais humano.
O autor aborda também a ideia de que tudo o que é necessário a ida humana envolve algum tipo de saber.
E essa relação entre saber, ensino e fazer se constitui o que oautor chama de processo de “endoculturação”.
O autor apresenta o conceito de endoculturação como sendo o processo
onde a criança se transforma num adulto que assimila o conjunto de crenças e hábitos da sociedade.
Tudo que se adquire em uma cultura como conhecimento que se absorve através da experiência como o mundo ou com o outro.
Cultura: tudo o que existe transformado da natureza pelo trabalho do homem.
Educação: Ela existe quando a mãe corrige o filho para que ele fale direito a língua do grupo, ou quando fala à filha sobre as normas sociais do modo de “ser mulher” ali.
Capitulo 3 - Então, surge a escola.
O autor discute a divisão entre o “trabalho” e o “poder“ , separando o saber do “fazer”, passando a ser utilizado como forma de dominação de uns sobre os outros.
O ensino formal é o momento em que a educação se sujeita à pedagogia (a teoria
da educação); cria situações próprias para o seu exercício, produz os seus métodos, estabelece suas regras e tempos, e constitui executores especializados. É quando aparecem a escola, o aluno e o professor.
Assim surgem as hierarquias sociais que desencadeiam um processo de distribuição desigual. O saber passa a servir ao uso político de reforçar a DIFERENÇA, no lugar de um saber anterior que afirmava a COMUNIDADE.
No início o espaço educacional não é escolar. Ele é o lugar da vida e do trabalho a casa, o templo, a oficina, o barco, o mato, o quintal.
Assim, aos poucos acontece com a educação o que acontece com todas as outras práticas sociais (a medicina, a religião, o bem-estar, o lazer) sobre as quais um dia surge o interesse político de controle.
Um tipo de educação que pode tomar homens e mulheres, crianças em velhos, para torná-los sujeitos livres que por igual repartem uma vidam comunitária; um outro tipo de educação pode tomar os mesmos homens, das mesmas idades, para ensinar uns a serem senhores e outros, escravos, ensinando-os a pensarem dentro das mesmas ideias e com as mesmas palavras,uns como senhores e outros como escravos.
A educação que hoje existe entre nós surge mediante a complexidade que a evolução da sociedade traz consigo.
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