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RACISMO NO BRASIL

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Por:   •  12/1/2015  •  2.031 Palavras (9 Páginas)  •  293 Visualizações

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RESUMO

A proposta principal deste artigo é tratar o segregacionismo na sociedade. Este trabalho mostra os obstáculos encontrados pelos negros e o Apartaide. A ideia surgiu para demonstrar que o preconceito está camuflado em nossa sociedade como também nas escolas, continuando assim a demonstrar que são preconceituosos. O direcionamento desse artigo está voltado para as escolas públicas, onde os coordenadores, orientadores, professores e diretores possam trabalhar de forma efetiva combatendo esse mal que ainda em pleno século XXI afeta nas escolas públicas. Nas considerações finais evidencia-se a conscientização que o racismo é crime que pode levar a prisão.

Palavra-chave: Racismo . Segregação. Historicidade do racismo.

1Introdução

Estudar o passado é reviver a nossa história, é resgatar um fato ocorrido talvez vergonhoso, mas que infelizmente faz parte da nossa historia, da história do nosso país.

A composição deste artigo é fruto de uma pesquisa a respeito do racismo no âmbito escolar, o mesmo foi iniciado na história a partir do momento em que a sociedade europeia começa a colonizar o povo africano, permanecia assim uma concepção de que os negros eram uma raça inferior e por isso deveriam ser descriminados, mas em nossa historia sabemos que não há racismo apenas por parte dos negros, também com homossexuais, religiosos e por incrível que pareça há também preconceito de negros com negros e brancos com brancos e entre outros.

O empenho de escrever este artigo é porque hoje existe tanto preconceito, na sociedade quanto dentro de nossas escolas. Levando nossos alunos ao ápice do preconceito contra negros. Com esse artigo almeja-se mostrar que em pleno século XXI, o racismo está em destaque na nossa sociedade.

Para a realização e desenvolvimento deste artigo trabalhou-se de forma qualitativa, fazendo pesquisa com alguns autores que escrevem sobre o racismo. O interesse não é tentar apenas resolver, mas mostrar á população que a educação familiar é a solução para os problemas do racismo.

O ato de descriminar o ser humano pela cor de sua pele afeta a própria consciência da vitima, uma vez que se vê refletido na imagem preconceituosa apresentada. Segundo Ferreira, “Nesse momento, o preconceito cumpre o seu papel, mobilizando nas suas vítimas sentimentos de fracasso e impotência, impedindo-as de desenvolver autoconfiança e autoestima” (Ferreira, 2000).

Assim, diante das inúmeras consequências advindas deste segregarismo racial os alunos, estão com grandes dificuldades de se relacionar, agressão e violência no cotidiano escolar, comprometimento do senso crítico e ético, sentimento de inferioridade e superioridade, inadequação social, potencial comprometido e fracasso escolar. No decorrer da pesquisa foram encontradas várias fontes de pesquisa que respalda todo esta pesquisa.

2 HISTORICIDADE

Este tal de Racismo, que envergonha tanto o nosso presente quanto as nossas gerações futuras surgiu com as guerras de conquistas onde os povos conquistados eram submetidos a escravidão, independente da cor ou raça.

A sociedade que perdia na guerra passava a ser cativa da sociedade vencedora. Nesta época não havia necessariamente o racismo apenas relacionado a cor da pele mas ocorria uma submissão dos povos conquistados, gerando assim um grande genocídio tanto voltado pelo poder político como pelo poder da igreja.

3 RELAÇÕES ENTRE O POVO PORTUGUÊS E O AFRICANO

As relações entre os povos Africanos e o povo Português inicia-se por volta do século XV. No século XIX ,quando os europeus começaram a colonizar a África ou continente negro, criando-se a ideia de que os negros eram uma raça inferior e com esse pensamento, os povos europeus empunharam suas leis e sua forma de viver, aos povos conquistados.

Ainda no século XIX, o caso mais conhecido foi o apartaide na África do Sul, essa descriminação surgiu na África do Sul, que haviam criadas leis contra os negros que viviam naquele lugar.

4 A ESCRAVIDÃO E O RACISMO NO BRASIL

O racismo surgiu no nosso país no período colonial, quando os negros africanos foram trazidos de sua pátria África nas mediações onde hoje se localiza a Angola e Nigéria para serem escravizados pelos europeus.

Em meados do século XVII, o número de negros superava o da população branca. Durante mais de três séculos, o tráfico negreiro trouxe para o Brasil mais de três milhões de escravos, segundo Roberto Simonsen.

Na África os negros eram negociados em troca de aguardente de cana, rolos de fumo tecidos, facões, espelhos, guizos, etc. Depois de marcados com ferro em brasa, eram acorrentados e levados até os presídios da costa africana, onde aguardavam os navios negreiros. Nesses barcos os negros viajavam amontoados nos porões, em condições tão terríveis que a mortalidade atingia até 70%. Chegados ao Brasil, eram vendidos nos mercados da Bahia, do Rio de Janeiro, de Pernambuco e do Maranhão, sendo destinados à lavoura, à pecuária, à mineração ou aos trabalhos domésticos, pois era muito difícil escravizar os índios.

A escravização dos índios não atendeu aos interesses dos colonizadores devido:

• Era contestada pelos missionários católicos e às vezes impedida pela coroa;

• A população nativa apresentava baixa densidade demográfica;

• O aprisionamento do indígena provocava guerras constantes com as tribos, que nem sempre aceitavam o trabalho compulsório.

Além da força política na busca dos negros para o Brasil a Igreja Católica estava perdendo seus fieis com a Reforma Protestante então a mesma também era de acordo com o tráfico de negros para assim tentar catequizá-los.

Nesta época o então Papa Nicolau V, emitiu um documento chamado Bula que deu plenos poderes aos portugueses a manter o comércio de escravos.

Outro fator que contribuiu muito para se continuar traficando negros da África para o Brasil foi o enriquecimento dos europeus aqui no Brasil. Era muito fácil trazer e manter uma leva de escravos trabalhando em suas propriedades sem nenhum custo, pois os mesmos eram tratados como animais.

Entre 1532 e 1538 chegaram às primeiras levas de africanos. “Mãos e pés” dos senhores de engenho, os escravos constituíam a maior parte da população sendo usados para força de trabalho da colônia.

O mundo dos escravos não era homogêneo.

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