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RELATÓRIO OU RESUMO REFERENTE À ATIVIDADE DESENVOLVIDA

Por:   •  18/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

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Relatório ou Resumo de Atividade Complementar

Nome: Ademir Carneiro

RA: 8798001248

E-mail: dema2009@bol.com.br

Data: 07.06.2017

Curso: História

Série: 1º Semestre

RELATÓRIO OU RESUMO REFERENTE À ATIVIDADE DESENVOLVIDA

Livro: 1822

Autor: Laurentino Gomes

Editora: Nova Fronteira, 1º Edição, Ano: 2010.

Resenha:

Trata-se de uma leitura que abrange a história da Independência do Brasil diante dos percalços da monarquia portuguesa.

A história narra quando Dom Pedro gritou a independência – descreve aos problemas que tiveram na subida da Serra do Mar, do fato de tomar água contaminada das bicas ocasionando diarréia, utilizavam como montaria mulas. Ao se aproximar do riacho do Ipiranga, Dom Pedro recebe uma carta, de Canto e Melo, solicitando seu para retorno para Portugal com urgência, pois a terra natal estava em guerra. Junto a carta, recebeu também uma correspondência da sua esposa Leopoldina, recomendando que o marido tivesse prudência e ouvisse os conselhos de José Bonifácio, seu conselheiro. Com raiva da carta, ele declarou a independência, Gritando “É tempo, independência ou morte, estamos separados de Portugal” Acompanhado pela guarda de honra, ele chegou a SP - capital saldado pelos hinos das igrejas e por poucos moradores.

O Brasil de 1822 não tinha nada que pudesse dizer que daria certo com a sua independência, a população era na maioria escrava, índios ou mestiços, o analfabetismo era alto, cerca de 99%, os ricos eram poucos e ignorantes, a beira da falência, o país não tinha recursos para manter os navios, exércitos, armas e munições para sustentar uma guerra contra Portugal. O desenvolvimento só deu certo por uma série de combinações, improvisos, acasos e muito também pela sabedoria dos homens pela condução da independência. As despesas públicas somavam 5.600 contos de réis, e os cofres reais não tinham esse dinheiro. A dívida nacional total atingia 9.800 contos de réis. A saída do Brasil foi através de empréstimos internacionais ingleses. O país se manteve unido, sob comando do imperador Dom Pedro II, cujo poder foi limitado por uma constituição liberal. Tem-se que havia cerca de 4,5 milhões de habitantes, sendo 1,2 milhões eram escravos.

Era alta a proporção de padres na delegação brasileira, estando presente 30% entre deputados e suplentes, provando que a igreja se constituía em um dos pilares da independência. Como figuras de destaques, tem-se José Bonifácio de Andrade Silva, homem sábio e experiente.

        Dom Pedro tinha idéias avançadas de formar e organizar o governo, ele ortogou a constituição de 1824, inovadora, com gesto autoritário, já que havia dissolvido a assembléia no ano anterior, sendo então, abolicionista convicto. Considerava Napoleão Bonaparte, este sendo o homem que havia forçado o seu pai a fugir de Portugal em 1807, o maior herói da história. Tinha como paixão a música, compondo o hino da Independência, adorador de farra, possuía amigos de má reputação e em especial das mulheres. Casado por duas vezes, sua 1º esposa foi a austríaca Leopoldina. Possuía varias amantes, entre ela, Domicila de Castro, conhecida como Marquesa de Santos, Maria Benedita (irmã de Domicila), a bailaria Noemy Valença, entre outras.

        A Imperatriz Leopoldina, herdeira do antigo sacro império romano, era intelectual e virtuosa, rechonchuda e desleixada com as roupas do corpo. Gostava de festas e noitadas, chegou ao Brasil casada por procuração aos 20 anos. Junto ao José Bonifácio, aconselhava Dom Pedro sobre a governança. Leopoldina faleceu no dia 11 de dezembro de 1826.

        A guerra da independência durou por dois anos, onde os próprios portugueses, apoiado por Portugal, não aceitavas a Proclamação da Independência do Brasil por D.Pedro, formando uma guerra dividida em duas frentes: no sul, em Montevidéu, vencida em novembro de 1823 e a outra no norte e nordeste do Brasil. Lord Cochrane, conhecido pela sua loucura por dinheiro, almirante inglês, ajudou nos combates no norte e nordeste, vencendo os portugueses. Herói e vilão roubou um navio brasileiro como parte das dividas da guerra.

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