Racismo No Brasil
Exames: Racismo No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Brunos01 • 6/8/2014 • 981 Palavras (4 Páginas) • 418 Visualizações
Racismo no Brasil
O racismo no Brasil tem sido um grande problema desde a era colonial e escravocrata imposta pelos colonizadores portugueses. Uma pesquisa publicada em 2011, indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Para a maioria dos 15 mil entrevistados, a diferença entre a vida dos brancos e de não-brancos é evidente no trabalho (71%), em questões relacionadas à justiça e à polícia (68,3%) e em relações sociais (65%). O termo apartheid social tem sido utilizado para descrever diversos aspectos da desigualdade econômica, entre outros no Brasil, traçando um paralelo com a separação de brancos e negros na sociedade sul-africana, sob o regime do apartheid.
O resultado da pesquisa, elaborada em 2008, não é exatamente uma surpresa em um país onde, apesar de ser apenas metade da população brasileira, os negros elegeram pouco mais do que 8% dos 513 representantes escolhidos na última eleição. Além disso, o salário de um homem branco no Brasil é, em média, 46% superior em relação ao de um homem negro, o que também pode ser explicado pela diferença de educação entre esses dois grupos.
Daqueles que ganham menos de um salário mínimo, 63% são negros e 34% são brancos. Dos brasileiros mais ricos, 11% são negros e 85% são brancos. Em uma pesquisa realizada em 2000, 93% dos entrevistados reconheceram que existe preconceito racial no Brasil, mas 87% dos entrevistados afirmaram que mesmo assim nunca sentiram tal discriminação. Isto indica que os brasileiros reconhecem que há desigualdade racial, mas o preconceito não é uma questão atual, mas algo remanescente da escravidão. De acordo com Ivanir dos Santos (ex-especialista do Ministério da Justiça para assuntos raciais), "há uma hierarquia de cor da pele onde os negros parecem saber seu lugar." Para a advogada Margarida Pressburger, membro do Subcomitê de Prevenção da Tortura da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ainda é "um país racista e homofóbico”.
Movimento Abolicionista
O abolicionismo foi um movimento político que visou à abolição da escravatura e do comércio de escravos. Desenvolveu-se durante o iluminismo do século XVIII e tornou-se uma das formas mais representativas de ativismo político do século XIX até a atualidade. Teve, como antecedentes, o apoio de alguns Papas católicos.
Até hoje, as repercussões emotivas do termo "abolicionismo" suscitam inconvenientes usos analógicos do termo, especialmente entre retóricas maniqueístas de grupos de pressão, partidos políticos ou grandes debatedores públicos.
Movimento Abolicionista no Brasil
O abolicionismo no Brasil remonta aos movimentos emancipacionistas no período colonial, particularmente à Conjuração Baiana (1798), em cujos planos encontrava-se o da erradicação da escravidão. Após a Independência do Brasil, as discussões a seu respeito estenderam-se pelo período do Império, tendo adquirido relevância a partir de 1850 e caráter verdadeiramente popular a partir de 1870, culminando com a assinatura da Lei Áurea (1888), que extinguiu essa instituição no país.
Como surgiu o Dia da Consciência Negra?
As origens do Dia da Consciência Negra estão relacionadas aos esforços dos movimentos sociais para evidenciar as desigualdades históricas que afligem as populações negra e parda no Brasil. A data é comemorada em 20 de novembro para coincidir com o aniversário da morte de Zumbi dos Palmares (1655-1695), líder do Quilombo dos Palmares, no período colonial brasileiro.
Os quilombos eram agrupamentos populacionais formados por escravos foragidos de fazendas coloniais. Nesses locais, muitas vezes escondidos em meio à mata, os ex-escravos se organizavam para garantir sua subsistência e a reprodução da cultura de seus ancestrais africanos. No entanto, esses lugares eram frequentemente alvo
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