Resenha Cap.5 Gilberto Freyre
Por: fravao • 22/10/2018 • Resenha • 411 Palavras (2 Páginas) • 242 Visualizações
No capítulo 5 Gilberto Freyre começa destacando os costumes e modos dos meninos das casas grandes, mostrando que esses meninos desde pequenos ainda, por volta dos 10 anos eles já tinham que ter modos de adultos, logo, se portando já como adultos, eles usavam trajes geralmente de cor preta e tinham que ter gestos sisudos e ar tristonho.
Freyre também mostra a reflexão de alguns pesquisadores que observaram os costumes desses meninos, que destacaram a falta de alegria dos meninos, e observaram que até os 5 anos esses meninos de elite andavam nus como os moleques da senzala, sendo bem difícil distinguir quem era quem. As escolas também tinham péssimas condições estruturais, com salas quentes e pequenas, assim como foi observado que os professores não tinham conhecimentos em ciência, assim como as condições de higiene eram precárias, com isso houve um grande avanço de doenças sexualmente transmissíveis, como a gonorreia e a sífilis.
Nas escolas era ensinado basicamente a ler, escrever, contar e rezar. Os colégios jesuítas, seminários e colégio de padres foram nos dois primeiros séculos basicamente os que irradiaram a cultura no Brasil. E apenas no século XIX apareceram padres negros, sendo assim, alguns meninos de engenho chegaram a ter aulas com professores negros. Os padres eram adeptos da libertinagem, e viviam como uma vida de casado com as “comadres”, e ainda contribuíram para o aumento da população.
Dentre os costumes, as meninas deveriam ser sempre tímidas e humildes, sua educação era voltada para a submissão. Já o senhor de engenho, com o açúcar sendo vendido por preços muito bons na Europa, o que fez indiretamente com que virassem “homens de rede”, pois quanto mais se produzia, mais escravo era necessário, logo os senhores ficavam descansados e tranquilos.
Existiam também os castigos para os que fossem considerados errados, ou que fizessem algo considerado errado e que fosse merecido um castigo, castigos esses que vinham desde beliscões e recitar rezas da semana santa, até mesmo assassinatos.
Freyre observou também que o açúcar era o que movimentava a economia brasileira no século XI e XII, culminando em um grande aumento de escravos por conta da crescente produção de açúcar no Brasil, pois era essencialmente da mão de obra escrava que se produzia o açúcar, produção essa essencial para a economia brasileira.
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