Resenha Do Livro: Silva, Jayme Ferreira. A Verdade Sobre O Integralismo: Respondendo A Carlos Lacerda E Outros. São Paulo: Edições GRD, 1996.
Artigo: Resenha Do Livro: Silva, Jayme Ferreira. A Verdade Sobre O Integralismo: Respondendo A Carlos Lacerda E Outros. São Paulo: Edições GRD, 1996.. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Suzan1 • 11/2/2015 • 616 Palavras (3 Páginas) • 667 Visualizações
Trata-se de uma sessão na Câmara Municipal dos Vereadores do Rio de Janeiro de 9 de julho de 1947, onde Jayme Ferreira Silva então vereador pelo extinto PRP (Partido de Representação Popular) e antigo militante ativo da Ação Integralista Brasileira, responde em discurso as interpelações detratoras da antiga AIB e seus representantes feitas por ex-membros do Partido Comunista do Brasil, tais como: Agildo Barata, Ary Barroso, Otávio Brandão, Pedro de Carvalho Braga, Aloísio Neiva Filho, o jornalista Carlos Lacerda dentre outros.
As acusações feitas foram separadas em 13 artigos os quais foram sendo respondidos por sequência. Estas foram desde a ordem doutrinária quando se tem a acusação do Integralismo ser uma espécie de Fascismo, de ser antidemocrático e favorável ao partido único e regime corporativista nos moldes da Itália de Mussolini, do Integralismo ser racista, integralismo visto como extremista; acusações de ordem operacional quando diz que os integralistas ajudaram os alemães no afundamento dos navios brasileiros, que a AIB recebeu financiamento do Banco Alemão Transatlântico, ao que se refere ao golpe dado pelos integralistas para a derrubada do governo ditador de Getúlio Vargas a 11 de maio de 1938 como uma "intentona integralista"; e de cunho pessoal questionando a moral e integridade de Gustavo Barroso quando diz que o mesmo entrou em entendimento com o Ministro de Propaganda Alemã Joseph Goebels, de Plínio Salgado quando diz que "enquanto VV. Excia. estavam apodrecendo na prisão, o Sr. Plínio Salgado estava em Lisboa, num cômodo exílio declamando sonetos", e também acusações a Miguel Reale no questionamento do conteúdo de suas obras literárias. É colocado em cheque também uma exposição subterrânea intitulada "Tabuleiro da Bahiana" onde foram manipuladas fotografias de campos de concentração europeus para armar efeito contra os integralistas assim como alteração de fotografias de sedes integralistas onde plantaram bandeiras e símbolos nazistas que nunca estiveram presente nas mesmas, armas tidas como aprendidas em sedes integralistas em 1937 cujas fabricações das mesmas datavam de 1940/41, manipulação de propagandas nazistas como sendo cartas endereçadas a membros da AIB e manipulação de uma carta em alemão, não traduzida, de 1937 endereçada ao integralista Raimundo Martins por um líder nazista de nome Thielle morto desde 1934.
Baseando-se em provas documentadas, investigações ocorridas, registros internos da AIB, obras literárias produzidas durante e posteriormente a Ação Integralista Brasileira, Ferreira Silva vai respondendo uma a uma as interpelações impostas de maneira que no decorrido dia não houve contestação dos acusadores e nem possíveis réplicas.
O conteúdo do livro é sem dúvida um documento histórico da Pátria brasileira, pois nele se vê o "cair de máscaras" daqueles que sem prova que possa ser analisada acusou tão injustamente o único movimento verdadeiramente feito para a união do povo brasileiro e voltado para os problemas da nação e seus integrantes dos atos mais imorais.
Gumercindo Rocha Dorea em sua resenha inicial sobre a obra questiona: "Que sabem os jovens de hoje sobre a democracia integralista? Que sabe a mocidade de nossas escolas sobre a integração racial que a doutrina pliniana concretizou, ou que os líderes negros Sebastião
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