Resenha Do Tropa De Elite 2

Jequié BA 2011

RESENHA TROPA DE ELITE 2

Jequié BA 2011

Resenha critica elaborada para fins avaliativos pelo discente, Vinícius de

Novais Hipólito, orientado pelo professor Joelson Onofre, ministrante da disciplina de Metodologia da pesquisa cientifica no curso de Sistemas de Informação.

Tropa de Elite 2 (Brasil, 2010); Gênero: Policial; Duração: 118 min.

Elenco: Wagner Moura, Maria Ribeiro, Irandhir Santos, André Ramiro, Seu Jorge, Milhem Cortaz, Sandro Rocha, Emilio Orciollo Netto

Compositor: Pedro Bromfman; Roteiristas: José Padilha, Bráulio Mantovani Diretor: José Padilha

Vinícius de Novais Hipólito1

RESENHA DO FILME : TROPA DE ELITE 2

Tropa de Elite 2 é um filme que pode se enquadrar nos mais diversos gêneros, dentre eles ação, drama e de crítica política. O filme mostra o capitão Nascimento após treze anos do primeiro filme, separado da esposa. Esta se casa com Freitas, ativista de direitos humanos e grande rival do Coronel no início do filme.

No início do filme somos surpreendidos com a suposta morte do Coronel, logo em seguida uma narração em off leva o filme a voltar quatro anos no tempo que mostra uma rebelião ocorrida em Bangu I, onde um policial entrega armas e chaves para alguns presos. Estes invadem e saem matando seus inimigos de outras celas, além de manter dois funcionários do presídio como refém.

Freitas, um defensor dos direitos humanos, vai ao presídio para negociar o fim da rebelião. Fica evidente no filme que ele representa os ativistas de esquerda, porém um dos soldados do Coronel desobedece as ordens e mata o líder da rebelião.

Por esse motivo Nascimento é exonerado do cargo, mas se torna subsecretário de segurança pública do Rio de Janeiro. A partir desse ponto ele começa a combater não só os traficantes, mas todo o sistema, melhorando as condições de trabalho do BOPE, o que a princípio parece uma coisa boa. Porém a situação muda de figura quando as milícias decidem posse das favelas e comandá- las.

É também interessante a relação conturbada que Nascimento tem com o filho, mostrando as dificuldades que ele enfrenta apesar de impor tanto respeito aos seus subordinados. Uma das situações mais irônicas do filme é quando o seu filho é apreendido na delegacia por envolvimento com drogas, mesmo a droga não sendo dele, mostra a distância que havia de relacionamento entre pai e filho. A impressa também tem um papel fundamental durante o desenrolar da história. Mostrando a capacidade que ela tem de favorecer determinados interesses no caso do apresentador televisivo que estimula através de seus discursos muitas vezes cômicos a ação das milícias. Por outro lado também existe o jornalismo investigativo que busca descobrir os reais comandantes das milícias, que no caso do filme é representado pela jornalista e pelo câmera que perdem a vida após descobrirem provas que poderiam revelar o envolvimento direto do governador com as milícias do Rio de Janeiro. O filme