Resultados da pesquisa antropológica no local da aldeia de Krucutu

Conclusão:

Após as visitas in loco á aldeia Krukutu, concluímos que fazer uma pesquisa antropológica não é algo complexo.

Compreendemos que os índios, não se diferem de nós, homem branco como foi chamados por eles, quando se trata de confiança.

Não foi fácil conseguir as informações sobre a genealogia da aldeia, as informações foram picadas e salteadas. Cada um falou um pouco a respeito de sua origem e assim tiramos nossas conclusões.

Percebemos ali a aculturação dos índios, mas também reconhecemos orgulho que sentem por pertencerem aos Guaranis.

Notamos uma tentativa desesperada de manter o mínimo da cultura indígena e de poupar suas crianças à miscigenação. Todas aprendem primeiro a língua Guarani

e suas tradições para só mais tarde conviver com a população e a língua portuguesa.

Compreendemos que as relações de família e sociedade são diferentes das nossas, mas não totalmente.

As famílias não moram na mesma casa, cada um tem seu próprio quarto e convivem juntos apenas nas áreas comuns.

Os casais se formam e desformam conforme as necessidades e vontades, sem ter uma formalidade como os nossos.

As meninas estão livres para casar e ter filhos bem cedo, assim que menstruam, algo que nos causou um grande susto, visto que na nossa sociedade é comum proteger as crianças da maternidade e do sexo antecipado.

Ficamos chocadas em muitos momentos da visita por conta das diferenças comportamentais e dos hábitos de higiene e alimentação, porém este trabalho foi enriquecedor para nossa graduação e nossa vida. Foi o primeiro contato direto com o campo, com as diferenças sociais e culturais.

Permitiu-nos uma reflexão sobre nossa atuação futura, enquanto assistentes sociais e o quanto devemos nos aperfeiçoar.